Libellés

21.10.12

Nacionalistas ganham no País Basco, PP reforçado na Galiza




O Partido Nacionalista Vasco (PNV) foi o mais votado nas eleições no País Basco, com a necessidade de fazer pactos com outras formações políticas para governar. Tarefa mais fácil terá o Partido Popular na Galiza, onde reforçou a votação, com uma maioria absoluta.

Segundo o jornal «El País», o PNV terá 27 lugares no parlamento regional e o Bildu torna-se a segunda força política (21), com a queda do PSE (de 25 para 16) e do PP (de 13 para 10) e a manutenção do deputado do UPyD.

O PP terá uma tarefa mais fácil na governação da Galiza, subindo de 38 para 41 lugares no parlamento, melhorando a maioria absoluta que já detinha, com a queda do PSdeG (de 25 para 18), do BNG (de 12 para 7) e a entrada em cena do AGE com nove lugares.

Diz o Daniel Oliveira: "O que estamos a pagar e onde querem cortar"


O economista Nuno Moniz fez um excelente exercício. Criou uma aplicação (http://www.nunomoniz.com/orcamento2013/#/~/os-teus-impostos) em que as pessoas podem colocar os seus rendimentos anuais e ficam a saber quanto vão pagar (isto sem deduções) e para onde vai o seu dinheiro. O exercício é pedagógico. Porque diz onde estão as famosas "gorduras" que se querem cortar. E porque diz para onde vão os nossos impostos em despesas em que não se quer tocar.
Fiz o exercício com um casal com dois filhos que receba 24 mil euros por ano. Ou seja, mil euros brutos por mês cada um. O agregado paga 5,7 mil euros de impostos. 472 euros por mês. 69 euros vão para a saúde. 61 euros vão para a educação. Até agora, é dinheiro bem empregue. 78 euros vão para a segurança social, quase tudo para as transferências do Estado. 18 euros vão para a defesa e outros 18 vão para a segurança. 10 euros vão para a justiça. Um euro vai para a cultura, esse sorvedouro de dinheiro que os ultras do regime abominam. Um euro vai para a habitação. 19 euros vão para as autarquias. Já agora: 60 cêntimos vão para a Assembleia da República. Talvez ajude a refrear um pouco o populismo.
A maior rubrica é a das Finanças: 180 euros por mês. Mais de 11 euros vão para as PPP's. Mas o que realmente sai caro é isto: 64 euros vão para os juros da dívida. Ou seja, dos 472 euros de impostos, mais de 60 vão para pagar juros a bancos. Não é a dívida, entenda-se. As famílias pagam o mesmo em juros do que pagam, por exemplo, para garantir educação gratuita para os seus filhos. E esta é a única parte dos seus impostos em que a direita no governo e a que o contesta não está disposta a mexer.
Quando lhe falam em cortes na despesa, é sobretudo na educação, saúde e segurança social de que estão a falar. Aquelas em que seguramente o nosso dinheiro deveria ser mais útil. Ou um casal com dois filhos e dois mil euros por mês acha excessivo pagar 130 euros por educação e saúde? Algum privado, apesar de toda a lenga-lenga sobre a liberdade de escolha, o garante a este preço? Este é o Estado que eles querem emagrecer. Porque, dizem, é incomportável. E há a parte da despesa em que não querem tocar: os mais de 64 euros por mês para os juros da dívida. Tudo é negociável. Nenhum compromisso, a começar pelos compromissos sociais, vale nada. Mas estes juros são, para esta gente, inegociáveis. Está ou não está tudo de pernas para o ar?

Greve geral ibérica a 14 de novembro

Greve geral em Portugal e também em Espanha

Portugal e Espanha vão levar a relação de 'irmandade' ainda mais longe no dia 14 de novembro, com a realização da primeira greve geral ibérica. Depois da CGTP-Intersindical ter convocado uma paralisação no início do mês, em Portugal, foi a vez dos sindicatos espanhóis anunciarem, hoje, a realização de uma greve em Espanha na mesma data.
"No próximo dia 14 de novembro irá celebrar-se a primeira greve geral ibérica", anunciou Fernando Lezcano, porta-voz da Confederación Sindical de Comisiones Obreras, um dos principais sindicatos espanhóis, que acordou a paralisação com a Unión General de Trabajadores, depois de uma semana de críticas ao Governo de Mariano Rajoy.
Será a primeira vez que os espanhóis repetem uma greve geral no mesmo ano, uma vez que o país também parou há oito meses, e contra o mesmo executivo, criticado pelas fortes medidas de austeridade que está a impor.

Mais greves na União Europeia?


Na quarta-feira, a Confederação Europeia de Sindicatos, após uma reunião em Bruxelas, exortou todos os países da União Europeia a uma "jornada de ação" para protestar contra a atual situação económica e social, precisamente no dia 14 de novembro.
A realização de greves no Chipre e em Malta ainda está a ser debatida, mas é provável que venha a confirmar-se, enquanto estão a ser convocadas manifestações para outros países europeus. Ontem, a Grécia voltou a parar, pela segunda vez em três semanas.
Em Portugal, a maior central sindical, a CGTP-IN, justificou a greve com a luta contra a "exploração e o empobrecimento" impulsionados pelo Governo liderado por Pedro Passos Coelho, e com a necessidade de "mudar de política", por um "Portugal com futuro".
Por outro lado, a UGT anunciou que não iria juntar-se à paralisação, devido às "ações divisionistas e sectárias como as que levaram a CGTP a, sem qualquer diálogo, convocar uma greve geral", de acordo com o secretário-geral João Proença. "Esta greve geral é contra o governo, mas também contra a UGT", disse, acrescentando que "poderá haver outra greve geral" no futuro.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/greve-geral-iberica-a-14-de-novembro=f761136#ixzz29x8qodGp

Uma jornada normal no País Basco

A participação dos eleitores bascos está a ser reduzida

A normalidade não costuma ser notícia, mas pode sê-lo quando surge ao fim de um longo período anormal. É o que se passa nas eleições autonómicas de hoje no País Basco, as primeiras desde que, a 20 de outubro de 2011, o grupo terrorista ETA anunciou que ia deixar de matar.
Este marco histórico não parece, porém, ter encorajado os cidadãos bascos a escolher um novo governo: ao meio-dia apenas 14,8% tinham votado, segundo dados oficiais; são menos 2,4% do que nas últimas eleições, em 2009.
Talvez o afastamento entre eleitores e eleitos também faça parte da tal normalidade.Há que dizer que as condições meteorológicas não ajudam. Há três dias que chove sem parar em todo o País Basco. Em San Sebastián, ainda assim, o Expresso assistiu (depois de divulgado o valor da participação) à formação de longas filas de eleitores em várias mesas de voto.
"Agora está a chover menos e as pessoas saíram da missa", explicou Jon Basarte, um eleitor, depois de exercer o seu direito. Admite, no entanto, que a ausência de terrorismo possa encorajar os votantes. Na escola do bairro Antiguo Berria, eram tantos que os membros das mesas e delegados dos partidos não tinham mãos a medir para orientar os eleitores.
"Tanta gente? Estarão a oferecer pintxos?", brincava um eleitor, referindo-se às pequenas espetadas típicas do País Basco.

Antiga Batasuna volta às urnas 

"É possível que os adeptos da coligação Bildu façam aumentar a participação", diz a delegada do Partido Socialista na assembleia de voto. Refere-se à formação política herdeira da antiga Batasuna (braço político da ETA), que esteve excluída dos atos eleitorais desde 2002, quando o Parlamento espanhol aprovou uma Lei de Partidos que proíbe aqueles que não renunciarem explicitamente à violência.
A Batasuna nunca o fez; a Bildu sim, mas a sua candidata ao governo regional, Laura Mintegi, recusa-se a criticar a ETA. Os nacionalistas deverão ser maioritários no novo Parlamento: Bildu em segundo e, em primeiro, o Partido Nacionalista Basco, encabeçado por Iñigo Urkullu, provável futuro líder do governo (lehendakari, em basco).
Apesar de o risco de atentados ser reduzido - enquanto a ETA praticou o terrorismo era certo que em período eleitoral haveria mortos -, o governo basco manteve o aparato de segurança, com 5000 agentes. O único incidente relevante noticiado ocorreu quando o atual chefe do governo basco, o socialista Patxi López, foi votar. Invetivaram-no algumas pessoas com cartazes a favor dos presos da ETA.

Guiné-Bissau: Assalto a quartel provoca seis mortos


Bissau – Por volta das 05:00 deste domingo, 21 de Outubro, um grupo de homens armados investiu contra o quartel do Regimento de Para-comandos na capital guineense.
Segundo fonte militar «durante troca um dos atacantes foi abatido no interior do quartel e cinco no exterior», estando em fuga um «número indeterminado de supostos militares que teriam participado no ataque».

Ainda não foram apuradas as circunstâncias que motivaram o ataque contra Regimento de Para-comandos localizado junto ao aeroporto internacional Osvaldo Vieira em Bissau. Entretanto o Chefe de Estado-maior das FA guineense, António Indjai, já se deslocou o local do ataque.
BISSAU DIGITAL

A imagem do dia 21-10-2012


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The Horsehead Nebula
Credit & Copyright: Nigel Sharp (NOAO), KPNO, AURA, NSF

Explanation: One of the most identifiable nebulae in the sky, the Horsehead Nebula in Orion, is part of a large, dark, molecular cloud. Also known as Barnard 33, the unusual shape was first discovered on a photographic plate in the late 1800s. The red glow originates from hydrogen gas predominantly behind the nebula, ionized by the nearby bright star Sigma Orionis. The darkness of the Horsehead is caused mostly by thick dust, although the lower part of the Horsehead's neck casts a shadow to the left. Streams of gas leaving the nebula are funneled by a strong magnetic field. Bright spots in the Horsehead Nebula's base are young stars just in the process of forming. Light takes about 1,500 years to reach us from the Horsehead Nebula. The above image was taken with the 0.9-meter telescope at Kitt Peak National Observatory.