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9.4.12

Benfica diz adeus ao titulo. E se o Braga voltasse à corrida?

Interessantissimo: Porto? Benfica? Braga? Faça as contas do título (simulador para as ultimas jornadas)


O Record juntou-se ao "Jornal de Negócios" para o ajudar a fazer as contas do título.

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Diz o Daniel Oliveira: "Como é possível manter um governo em que um primeiro-ministro mente?"



Quando estava em campanha Pedro Passos Coelho criticou os sacrifícios exigidos aos portugueses. E disse, curiosamente no dia 1 de Abril de 2011: "eu já ouvi o primeiro-ministro dizer infelizmente que nós queríamos acabar com muitas coisas e também com o 13º mês mas nós nunca falámos disso e isso é um disparate".
A 17 de Outubro de 2011, depois de ter feito o que era "um disparate" antes dos portugueses irem a votos, o ministro das Finanças disse: "o corte no subsídio de férias e de natal é temporário e vigorará durante o período de vigência do programa de ajustamento económico e financeiro e o período de vigência desse programa acaba em 2013".
A 4 de Abril de 2012 o primeiro-ministro disse: "A partir de 2015 haverá reposição desses subsídios. Com que ritmo e velocidade não sabemos". Antes de assumir esta alteração de prazos vários membros do governo ainda tentaram convencer os portugueses que nunca se tinham comprometido com a reposição dos subsídios em 2014.
Foi agora anunciado que essa reposição será feita às pinguinhas. Ou seja, o corte que era um disparate antes das eleições foi feito depois das eleições. Com o compromisso de voltarem a ser pagos em 2014. Nem serão pagos, na realidade, em 2015.
O governo falhou duas vezes o compromisso com os portugueses. Antes de ter o voto, prometeu que não faria o que fez. Antes da aprovação do orçamento, comprometeu-se com uma data que não vai cumprir. Em nenhum dos casos assumiu as suas mentiras.
"Como é possível manter um governo em que um primeiro-ministro mente?" A pergunta foi feita por Passos Coelho referindo-se a José Sócrates. Era justa na altura. É justa agora.

A imagem do dia 09-04-2012

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Blue Straggler Stars in Globular Cluster M53
Image Credit: ESA/Hubble, NASA
Explanation: If our Sun were part of M53, the night sky would glow like a jewel box of bright stars. M53, also known as NGC 5024, is one of about 250 globular clusters that survive in our Galaxy. Most of the stars in M53 are older and redder than our Sun, but some enigmatic stars appear to be bluer and younger. These young stars might contradict the hypothesis that all the stars in M53 formed at nearly the same time. These unusual stars are known as blue stragglers and are unusually common in M53. After much debate, blue stragglers are now thought to be stars rejuvenated by fresh matter falling in from a binary star companion. By analyzing pictures of globular clusters like the above image taken by the Hubble Space Telescope, astronomers use the abundance of stars like blue stragglers to help determine the age of the globular cluster and hence a limit on the age of the universe. M53, visible with a binoculars towards the constellation of Bernice's Hair (Coma Berenices), contains over 250,000 stars and is one of the furthest globulars from the center of our Galaxy.

Flamengo 2 -Vasco da Gama 1



Diego Souza comemora o gol do Vasco. Cristóvão disse que o time melhorou com a entrada do meia
Foto: Thiago Lontra / Extra

RIO - O técnico Cristóvão Borges lamentou a derrota do Vasco para o Flamengo no clássico deste sábado no Engenhão. Para o treinador, apesar dos erros da arbitragem, o time merecia ter vencido a partida pelo futebol que apresentou no segundo tempo, quando jogou melhor que a equipe rubro-negra.
- Fomos superiores no segundo tempo e merecíamos ganhar o jogo - disse o treinador.
Cristóvão explicou que o time melhorou com a entrada de Diego Souza no lugar de William Barbio no intervalo.
- O time ficou mais forte ofensivamente, marcamos melhor e fomos superiores.
O treinador também explicou a opção de deixar Felipe de fora do clássico mesmo quando não podia contar com Juninho, que não jogou por ter feito uma cirurgia na boca. O técnico escalou o time com três volantes no meio-campo.
- Eles (Juninho e Felipe) têm como característica a armação de jogo e quando acontece deles não jogarem por algum tipo de fatalidade a gente muda um pouco a maneira de jogar para que a equipe seja eficiente. Muitas vezes, a gente conseguiu fazer isso e em outras não. Isso é normal. Tem dias em que as coisas dão certo e tem outros que temos mais dificuldades.
Sobre a arbitragem, alvo de muita polêmica após o clássico, o treinador lamentou a atuação de Wagner dos Santos Rosa. O Vasco reclama de um pênalti não marcado em Thiago Feltri no segundo tempo quando a partida ainda estava empatada em 1 a 1.
- A arbitragem tem sido sido assim em muitos jogos e não adianta aqui ficar falando sobre isso. Se ficar falando, acaba ficando muito repetitivo, mas é uma pena - lamentou.

Biarritz. Há 50 anos que aqui é mais bolos. Agora de aniversário

Rui Roque Silva, de 75 anos, lembra-se de ver a Biarritz transformada em sala de estudo por alunos famosos da Escola Secundária Padre António Vieira, ali perto. “O Durão Barroso, o Santana Lopes, o Francisco Louçã... andavam aqui na escola e vinham cá comer e estudar”, conta o dono da pastelaria que abriu há 50 anos em Lisboa. “Costumávamos até ter um tabuleiro com bolas de Berlim e eles naquele tempo encostavam-se e sacavam uma sem pagar”, ri-se. Alguns desses clientes continuam a frequentar a pastelaria mais famosa de Alvalade e, uma vez, Rui até confrontou um deles, que prefere não identificar. “Perguntei--lhe: ‘Então o senhor chegou a comer aqui uma bolazinha de borla?’ E ele riu--se. Eram outros tempos.”
A 6 de Abril de 1962, a Biarritz era inaugurada no Largo Frei Heitor Pinto, também conhecido como Largo da Igreja pelos moradores de Alvalade. “Lembro--me do primeiro dia que vim cá”, diz Graciete Vieira, de 88 anos, uma das clientes mais antigas da casa, sentada numa mesa da pastelaria que não é a sua habitual – “costumo ficar ali ao pé da janela”, aponta. “Era o café mais jeitoso daqui, os empregados eram atenciosos e passei a vir todos os dias tomar a bica. Até me deram a alcunha de senhora da bica.”
Depois de se reformar, Graciete passou a ir ainda mais vezes à pastelaria e agora é difícil não encontrá-la lá sentada. “Já se passaram aqui tantos episódios... Por duas vezes até tiveram de ligar para o 112 por minha causa”, ri-se Graciete. “É que sabe, como moro sozinha fico a pensar nos gatunos que andam por aí durante a noite e depois só adormeço de manhã, quase à hora de me levantar”, continua. “Quando venho para aqui e as minhas amigas falam comigo, começo a revirar os olhos. Já julgaram que tinha morrido. Mas chego ao hospital e não tenho nada.”
Quando abriu, a pastelaria pertencia ao irmão de Rui e a mais quatro sócios que depois venderam a sua parte. “O meu irmão era empregado no Martinho da Arcada e depois fundou isto e foi-me buscar à pastelaria Smart”, conta Rui. “Foi uma casa que já naquele tempo custou muito dinheiro, o objectivo era criar uma casa fina e na altura só havia a Versailles e a Bénard. Aqui à volta então não havia nada.”
O nome foi um desses antigos sócios que deu e Rui não consegue explicar porquê. Talvez para reforçar esse ambiente chique, já que na zona eram conhecidos por ser “os careiros”, explica Rui. “Havia aqui todas as bebidas do melhor”, recorda. “A empresa Costa Campos, que fornecia champanhe, licores e vinhos para os aviões, vinha aqui comprá-las porque tínhamos de tudo.”
Hoje em dia são os bolos de fabrico próprio que atraem muita gente. “A especialidade é o Biarritz, um bolo rectangular coberto com doce de ovos.”
Os empregados mais antigos da casa têm pouco tempo para descansar porque está sempre a chegar gente à esplanada. Mesmo assim, nada comparado com outros tempos, quando António Carrilho, empregado de mesa na Biarritz há 32 anos, chegava a levar “dez ou quinze cafés de uma vez”. Dos clientes assíduos da casa, lembra-se logo do nome de Simone de Oliveira. Curiosamente, já roubaram o telemóvel à actriz na esplanada da pastelaria durante uma entrevista. “É uma coisa que não podemos controlar, mas ficamos a sentir-nos mal com isso”, diz Leonor, que nunca trabalhou na pastelaria mas que vai lá quase todos os dias.
Quando o i visita a Biarritz há uma ocasião especial: a celebração dos 46 anos de casados de Rui e Leonor numa longa mesa com familiares, entre eles o filho Pedro Roque Silva, outro dos donos. Mas a verdadeira festa vai ser a dos 50 anos da pastelaria na próxima terça-feira, dia 10. “Vamos fazer um almoço e convidámos os presidentes da câmara, o actual e os antigos. Vem o Carmona, o Santana Lopes, o João Soares, também o Fernando Seara que é cliente habitual...”, enumera Leonor. O almoço é só para convidados VIP, mas às 19h00 os clientes vão poder soprar as 50 velas da pastelaria. E comer o bolo.