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16.8.11

A IMAGEM DO DIA (16-08-2011)

Avião voa em noite de lua cheia, em Boston, Massachusetts
Avião voa em noite de lua cheia, em Boston, Massachusetts

Morreu José Fontes Rocha, guitarrista de Amália Rodrigues


José Fontes Rocha tinha 85 anos de idade

O guitarrista José Fontes Rocha, que tocou com a fadista Amália Rodrigues durante 12 anos, morreu hoje aos 85 anos de idade, informou a Rádio Amália, citando uma fonte familiar.

José Fontes Rocha nasceu no Porto, em 1926, numa família ligada à música popular portuguesa. Foi electricista de profissão, mas trocou-a pela guitarra portuguesa, integrando o conjunto de guitarras Raul Nery e tocando com Amália Rodrigues, que acompanhou um pouco por todo o mundo durante 12 anos, informa a estação de rádio na sua página no Facebook.

José Fontes Rocha recebeu o Prémio Amália Rodrigues Melhor Compositor de Fado em 2005. Nasceu no Porto e veio em finais da década de 1950 para Lisboa, tendo começado a tocar no Restaurante Patrício, à calçada de Carriche.

Fontes Rocha era originário de uma família de músicos, o seu avô foi regente e compositor da Banda de Santiago, tendo aprendido solfejo e violino. Mais tarde, o pai, também músico, ensina-o a tocar guitarra portuguesa.

Começa a tocar guitarra aos 16 anos, na sua cidade natal, e nos finais da década de 1950 é convidado pelo guitarrista José Nunes para vir para Lisboa. Do restaurante na calçada de Carriche passa a tocar nas casas do Bairro Alto, e posteriormente no Clube do Fado, junto à Sé.

Acompanhou quase todos os nomes da cena fadista, com destaque para Amália Rodrigues, com quem tocou durante 12 anos em diferentes actuações, nomeadamente no estrangeiro. Tocou no álbum “Com que voz”, onde a fadista interpreta, entre outros, Luís de Camões, Cecília Meirelles, Alexandre O’Neill.

Voltou a colaborar com a fadista na década de 1980, tendo escrito música para os seus poemas “Lavava no rio, lavava”, “Trago fado nos sentidos” e “Tive um coração, pedi-o”.

Outra fadista que acompanhou aos palcos estrangeiros foi Maria Teresa de Noronha. Fernando Maurício, Maria José da Guia, Maria da Fé, Camané ou Joana Amendoeira foram outros músicos que acompanhou ao longo dos seus 50 anos de carreira.

Considerado um dos melhores intérpretes de guitarra portuguesa de todos os tempos, Fontes Rocha era avô de Ricardo Rocha, guitarrista que, em 2006, recebeu o Prémio Amália Rodrigues para Melhor Guitarra Portuguesa.
http://www.publico.pt/Cultura/morreu-jose-fontes-rocha-guitarrista-de-amalia-rodrigues_1507730

Sócrates falha financiamento mas 150 mil cabras vão combater incêndios


O projecto envolve a compra de 150 mil cabras colocadas em terrenos baldios

O governo de Sócrates comprometeu-se, através do Ministério da Administração Interna, a financiar com vários milhões de euros um projecto ibérico de combate a incêndios que envolve a compra de 150 mil cabras colocadas em terrenos baldios na região Duero-Douro, num investimento total de 88 milhões. O executivo mudou e a empresa quer agora uma audiência no Ministério da Agricultura, de Assunção Cristas.

Apesar de ser 50% português e 50% espanhol, o projecto avança já em Setembro em Espanha, em Robleda, província de Salamanca, com uma exploração de 970 hectares e um rebanho de 350 cabras. Em Portugal, deverá arrancar em 2012. Para já, uma equipa técnica do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Duero-Douro tem estado a apresentá-lo em sessões públicas de esclarecimento em diversas freguesias de Guarda e Bragança. "Estamos à procura de pessoas que tenham terrenos abandonados, com ou sem infra-estruturas, com um mínimo de dois hectares, e que queiram cedê-los para arrendamento por um período de 15 anos. Como existem na região parcelas muito pequenas, os proprietários podem juntar-se", anuncia a técnica florestal do Self-Prevention, Teresa Pêra.

Em contrapartida, o agrupamento entrega, logo à cabeça, acções da empresa com o valor nominal de 10 euros cada. Um hectare deverá equivaler, em média, a quatro acções, ou seja, a 40 euros, dependendo do tipo de terreno.

A ideia do Self-Prevention não é completamente original. Em África, por exemplo, esta é uma prática mais ou menos comum: usa-se o gado caprino e ovino para comer a massa vegetal que funciona como potencial barril de pólvora em terrenos que estão abandonados.

Quando foi feito o projecto, "os incêndios eram um flagelo", lembra o director-geral do agrupamento, José Luís Pascual. Em Portugal arderam 1,5 milhões de hectares entre 2000 e 2009 e em Espanha 1,26 milhões de hectares.

Este foi o motivo que levou os responsáveis portugueses a pedir apoio financeiro ao executivo de Sócrates. E o secretário de Estado da Administração Interna, Rui Sá Gomes, a assumir o compromisso verbal de pagar perto de metade da verba necessária para pôr o projecto em prática, conta Teresa Pêra.

As eleições antecipadas em Portugal vieram alterar os planos do agrupamento. E a crise económica também. "Ao longo deste tempo fomos fazendo ajustamentos ao projecto. Em tempo de crise, é claro que há outros fogos para apagar e os incêndios deixam de ser prioridade dos governos." José Luís Pascual, que tem 12 anos de experiência nesta matéria, rapidamente compreendeu que era mais fácil adaptar o projecto às circunstâncias. Foi o que fez. E já tem dois grandes investidores, a La Caixa da Catalunha e a Red Eléctrica de España.

Além da holding espanhola, a Exploração Caprina Duero-Douro, S.A., que está em processo de constituição, serão criadas seis outras empresas, três em Espanha, três em Portugal, para explorar leite e derivados. Numa fase mais avançada, está também prevista a criação de uma central de comercialização, empresas de transformação de carne, de produção de rações e de exploração de biomassa, uma plataforma logística de transporte e distribuição e ainda outros serviços.

Cerca de 60% do projecto, que prevê a criação de 558 postos de trabalho, a ocupação de 9000 km2 e um efectivo de 150 mil cabras, deverão estar concluídos entre os segundo e terceiro anos de actividade. O lucro de 37 milhões de euros chegará no sexto ano de actividade.

MUNDIAL SUB-20 - Portugal defronta França nas "meias"

Num dos encontros dos quartos-de-final realizado este domingo,
a França derrotou a Nigéria por 3-2, após prolongamento.
Os gauleses vão assim medir forças com a selecção nacional portuguesa de sub-20 anos na meia-final, na quarta-feira.
No final do tempo regulamentar, franceses e nigerianos empataram a uma bola. No prolongamento, os gauleses chegaram ao 3-1 e o melhor que o conjunto africano conseguiu fazer foi reduzir para 3-2, fixando deste modo o resultado final do desafio.
Lacazette (dois golos, 50 e 104') e Fofana (102') marcaram os golos da selecção francesa, enquanto Ejike (90 e 111') bisou na formação nigeriana.
A França será o adversário de Portugal nas meias-finais do Mundial de sub-20 anos, que está a decorrer na Colômbia.

Falcão próximo do Atl. Madrid



Falcão está muito próximo de reforçar o Atl. Madrid, num negócio que pode não chegar aos 45 milhões de euros da cláusula de rescisão do goleador colombiano do FC Porto.

"É um grande jogador e, como todos os grandes jogadores, interessa ao Atlético de Madrid", assumiu Enrique Cerezo, presidente dos colchoneros, um dia depois de Falcão ter admitido interesse em representar o clube espanhol. O jogador tomou conhecimento de negociações entre FC Porto e a equipa de Tiago, não confirmadas por Cerezo.
Entretanto, Carlos Bacca, internacional colombiano de 24 anos e ponta-de-lança, está referenciado pelo FC Porto no caso de Falcão sair, noticiou a Rádio Renascença. Ontem, ficaram confirmadas as aquisições do central Mangala e do médio Defour, ambos belgas, que custaram ao FC Porto cerca de 13 milhões de euros. Hoje fazem exames médicos.

Crise: 800 baixas médicas por dia

A crise está a fazer disparar as baixas médicas, seja por casos de depressão, seja porque os próprios desempregados recorrem a elas para continuarem a receber. Em Junho deste ano, mais de 117 mil trabalhadores estavam de baixa, avança o «Correio da Manhã».

De acordo com o jornal, que cita dados do Ministério da Solidariedade e Segurança Social, em apenas um mês, mais de 24 mil portugueses meteram baixa médica, uma média superior a 800 casos por dia.

As medidas de austeridade do novo Governo, combinadas com a ameaça de perder o posto de trabalho, numa altura em que a taxa de desemprego bate recordes e vai continuar a subir, tem provocado um pico do número de trabalhadores que metem baixa por depressão.

Mas também se tem verificado um aumento nas baixas médias para não se perder o subsídio de desemprego. Diz o «Correio da Manhã» que há desempregados que, para evitarem as acções de formação obrigatórias ou um trabalho, conseguem meter baixa. Sem a justificação média, perderiam o subsídio.