Continuando…
Ao referir-me aquela
“senhora de ma pelo”, muito teria a dizer: ela sobreviveu por milagre em
Sevilha, onde um colega meu, quase perdendo as estribeiras, a perseguiu pelos
corredores daquele consulado para lhe dizer da sua justiça… que é o que ela
merecia… Infelizmente o “não diplomata e vice-cônsul” deixou sobrar para mim,
aquela coisa, em Bayonne, nos anos Mil novecentos e…”.
E a “senhora” para
lá foi, aplicando os mesmíssimos métodos que já lhe poderiam ter valido algum
infortúnio”.
Pensando-se
superior aos “administrativos” e incólume, não tardou a ter da minha parte o
tratamento que merecia.
Quando, depois de
me chamar um não sei quantas de vezes ao seu gabinete para denegrir o meu
trabalho, apontando, erraticamente, virgulas, pontos ou pontos-virgula que só a
sua doente mania podia inventar, acabei por lhe dizer, com paciente educação,
que não me chamasse mais ao seu gabinete porque não iria…
E eis que a
“senhora” amuou e não mais me chamou…
Ao fim do dia de
trabalho, fiz questão, como era hábito de me despedir dela.
Sem para mim olhar
respondeu-me com um grunhido que não consegui interpretar…
Isto sim, são
diplomatas que deixam rastos por todo o lado do que melhor se faz na
representação de Portugal! Eles (elas) levam o dinheiro à borla e nos,
“não-diplomatas” levamos tempo infinito a tentar apagar a imagem que deixam nos
locais onde se assentaram…
Mas é que a
referida não assentou muito tempo naquele posto; e mesmo para “colegas”, as
queixas do seu comportamento eram demasiadas; tinha atingido idade para
regressar a casa…Mas num último instinto de sobrevivência, prevaricou falsificando
a idade no seu bilhete de identidade!
(Ouve algum
processo disciplinar naquele posto? Claro que não; ninguém duvida)!
Descoberta a
“falsificação” tentou, assim mesmo continuar no posto utilizando outro
grosseiro estratagema… Na próxima publicação direi qual.
Bordeaux, 03 de
junho de 2013.
JoanMira
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