3.6.13

Diplomatas que desonram Portugal - 3



Continuando… 
Ao referir-me aquela “senhora de ma pelo”, muito teria a dizer: ela sobreviveu por milagre em Sevilha, onde um colega meu, quase perdendo as estribeiras, a perseguiu pelos corredores daquele consulado para lhe dizer da sua justiça… que é o que ela merecia… Infelizmente o “não diplomata e vice-cônsul” deixou sobrar para mim, aquela coisa, em Bayonne, nos anos Mil novecentos e…”. 
E a “senhora” para lá foi, aplicando os mesmíssimos métodos que já lhe poderiam ter valido algum infortúnio”. 
Pensando-se superior aos “administrativos” e incólume, não tardou a ter da minha parte o tratamento que merecia. 
Quando, depois de me chamar um não sei quantas de vezes ao seu gabinete para denegrir o meu trabalho, apontando, erraticamente, virgulas, pontos ou pontos-virgula que só a sua doente mania podia inventar, acabei por lhe dizer, com paciente educação, que não me chamasse mais ao seu gabinete porque não iria… 
E eis que a “senhora” amuou e não mais me chamou… 
Ao fim do dia de trabalho, fiz questão, como era hábito de me despedir dela. 
Sem para mim olhar respondeu-me com um grunhido que não consegui interpretar…
Isto sim, são diplomatas que deixam rastos por todo o lado do que melhor se faz na representação de Portugal! Eles (elas) levam o dinheiro à borla e nos, “não-diplomatas” levamos tempo infinito a tentar apagar a imagem que deixam nos locais onde se assentaram… 
Mas é que a referida não assentou muito tempo naquele posto; e mesmo para “colegas”, as queixas do seu comportamento eram demasiadas; tinha atingido idade para regressar a casa…Mas num último instinto de sobrevivência, prevaricou falsificando a idade no seu bilhete de identidade!
 
(Ouve algum processo disciplinar naquele posto? Claro que não; ninguém duvida)! 
Descoberta a “falsificação” tentou, assim mesmo continuar no posto utilizando outro grosseiro estratagema… Na próxima publicação direi qual. 
Bordeaux, 03 de junho de 2013. 
JoanMira
 

 

 

 

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