Buracos nos tetos, buracos nas paredes, buracos no esquecimento...
buracos, muitos buracos...
Meu pobre consulado! Em tempos foste um
exemplo para qualquer governante; o dinheiro dos Portugueses corria
como a lava escaldante num hipnótico espelho de felicidade; feliz foste,
deslavado és!
Para onde vogas caravela desmantelada e inclinada
para a po(u)pa?
Quem consegue evitar o anunciado naufrágio?
Quem evita o desastre?
Foste dos tempos áureos quando Portugal ainda tinha uma réstia de credibilidade; hoje
existes ou és? Onde esta o timoneiro eleito para
evitar os escolhos?
Diz-se que as mesmas causas produzem amiude os
mesmos efeitos;
Estou muito perto de compreender a veracidade
da asserção.
Em todo o caso, com o pouco que, deliberadamente, me foi dado perceber, creio poder
afirmar, sem receio de me enganar, que nada ali vai melhorar, bem pelo contrario, como
diz e bem o Daniel Oliveira, ja que a corrupcão continua!.
“Le vers est dans le fruit” e, enquanto não
destruírem o “verme”, o fruto, inexoravelmente, vai apodrecendo!
A “investigação” que teve lugar naquele consulado,
chefiada pelos improváveis “inspectores histérico-fuma-cigarros” é propícia
a uma grande gargalhada que não solto por respeito por quem injusta e
caricatamente foi incriminado; caricato?…
Hoje, apetece-me desanuviar: uma certa vontade de libertação, rio (?) sem
censura mas com vontade e ironia… por isso, para os Amigos do Rio, um grande abraço
e pedido de reflexão… Para que não fiquem cúmplices no "silence des agneaux"…
(Querer ser livre implica sacrificios)
Bordeaux, Franca, 20 de Junho de 2013.
JoanMira
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