20.6.13

Texto - O Consulado esburacado




Buracos nos tetos, buracos nas paredes, buracos no esquecimento...
 
buracos, muitos buracos...
 
Meu pobre consulado! Em tempos foste um exemplo para qualquer governante; o dinheiro dos Portugueses corria como a lava escaldante num hipnótico espelho de felicidade; feliz foste, deslavado és!

Para onde vogas caravela desmantelada e inclinada para a po(u)pa? 

Quem consegue evitar o anunciado naufrágio? Quem evita o desastre?
 
Foste dos tempos áureos quando Portugal ainda tinha uma réstia de credibilidade; hoje
existes ou és? Onde esta o timoneiro eleito para evitar os escolhos?

Diz-se que as mesmas causas produzem amiude os mesmos efeitos;
Estou muito perto de compreender a veracidade da asserção. 

Em todo o caso, com o pouco que, deliberadamente, me foi dado perceber, creio poder afirmar, sem receio de me enganar, que nada ali vai melhorar, bem pelo contrario, como diz e bem o Daniel Oliveira, ja que a corrupcão continua!.

“Le vers est dans le fruit” e, enquanto não destruírem o “verme”, o fruto, inexoravelmente, vai apodrecendo!

A “investigação” que teve lugar naquele consulado, chefiada pelos improváveis “inspectores histérico-fuma-cigarros” é propícia a uma grande gargalhada que não solto por respeito por quem injusta e caricatamente foi incriminado; caricato?… 

Hoje, apetece-me desanuviar:  uma certa vontade de libertação, rio (?) sem censura mas com vontade e ironia… por isso, para os Amigos do Rio, um grande abraço e pedido de reflexão… Para que não fiquem cúmplices no "silence des agneaux"…
 
(Querer ser livre implica sacrificios)  

Bordeaux, Franca,  20 de Junho de 2013.

JoanMira  

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