2.1.14

Texto - As “prostiputas” são tão astutas…

Esta historieta deveras banal poderá  ter como cenário a rua Dona Mariana em Botafogo, a avenida “Bargas” no Centro, o calçadão da “Atlântida” em Copacabana… Dirá o leitor: porquê tantos meandros e precauções se todas essas artérias urbanas se situam no Rio de Janeiro… Porque não falar da avenida “Câmbara”, também na mesma cidade?!"
 
Porquê? Apetecia-nos responder, num primeiro tempo: "ca por coisas"! Mas, na realidade é porque devemos alguma descricão ao Amigo intimo que se confiou a este blogue; por fim,  e porque a liberdade de expressão tendo cessado em “Pobretugal”, não queremos expor mais ninguém a represálias…
 
Não acreditamos, ainda, na negação definitiva da faculdade de exposição da verdade, mas questionar-mo-nos sobre se a censura renasceu no rectângulo magico, parece-nos uma questão obviamente indecente, digna de uma “lapalissade”.
 
Monsieur de La Palisse, referindo-se a um doente teve esta frase digna de registo nas nossa memorias:  “pobrezinho, quem diria que pouco tempo antes de morrer, ainda estava vivo!”
 
Isto a propósito de maléfica criatura que vive numa maravilhosa cidade, que destila tanta hipocrisia e ódio que, debaixo da sua aparente simpatia,  o bafo que exala é um mais perigoso e mortífero veneno que o da cobra "banhosa"!
 
E com os seus ares de virgem, santa madre da “Misericórdia” – Ai Santa Casa do Rio – , vai enganando tudo e todos a seu benefício e  corte.
 
Dizia o poeta: ”Da tempo ao tempo, ri enquanto tens vontade”…
 
E, para terminar, completamos o titulo deste post:
 
“…que têm sempre o cuidado, de enganar as prostitutas, quando as não têm ao lado”. 
 
Bordeaux, 2 de Janeiro de 2014.
 
JoanMira

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