Há quem, sentindo que a sua vida de trafulhice esta nos derradeiros suspiros, dedique parte do seu tempo na fixação doentia na leitura deste modesto blogue, que não tem outra pretensão que de revelar factos, coisa a que muitos deixaram de estar habituados: dizer – sem medo – verdades ocultadas pela chamada comunicação social.
Assim é que muitas coisas que revelamos – fruto de uma experiência de
43 anos de honestidade e de alguma competência ao serviço do Estado – servem a
alguns – ocultando-se atrás da “pseudo-enxovalhada-difamacão” para se abrigarem
dos seus desregrados atropelos – como virgens desfloradas.
A pretexto deste blogue podem alguns vigaristas existir. Para tal basta
contestarem que não assiste ao signatário revelar certos factos de que teve
conhecimento no exercício das suas funções; mas pergunto: quando se tem
conhecimento de factos que lesam todos nos, que devemos fazer? Ser cúmplices ou
como é dever de todo e qualquer cidadão denunciar?
Quem não deve não teme. E que saibamos, não devemos nada a ninguém!
A revolta é imensa ao ver que pessoas que adoptaram a nossa
nacionalidade por abjectos objectivos e outros que, não sendo lusos, como
abutres, esperam os restos do festim.
As migalhas são nossas.
O que resta, depois do saque, é
só esterco; podem continuar a lamber!
Bordeaux, 24 de Janeiro de 2014.
JoanMira
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