É pau, e rei dos paus, nãomarmeleiro,Bem que duas gamboaslhe lobrigo;Da glande o fructo tem,sem ser sobreiro:Dá leite, sem ser arvore de figo,Oco, qual sabugueiro tem o umbigo;Verga, e não quebra, como zambujeiro;Outras vezes mais rijo que um pinheiro:Brando às vezes, qual vime, está comsigo;À roda da raiz produz carqueja:Para carvalho ser falta-lhe um U; [carualho]Todo o resto do tronco é calvo e nu;Nem cedro, nem pau-sancto mais negreja!Adivinhem agora que pau seja,E quem adivinhar metta-o no cu.
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28.4.15
Poesia - Manuel Maria Barbosa do Bocage - "Soneto do pau decifrado"
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