As cartas credenciais são enviadas pelo chefe de Estado do país de origem do diplomata, pedindo ao homólogo do Estado de destino que o aceite como embaixador. António Leão Rocha foi nomeado por Portugal por decreto presidencial publicado em Diário da República a 16 de Setembro.
Após o golpe de Estado de Abril de 2012 na Guiné-Bissau e com o fim da missão do embaixador português à época, não voltou a haver nenhum representante no cargo, numa altura em que Portugal não reconhecia as autoridades de transição – que tomaram o poder após a insurreição militar.
A designação de António Leão Rocha, que já se encontra em Bissau desde Abril nas funções de encarregado de negócios, surge depois da posse de órgãos de soberania eleitos este ano.
O novo embaixador tinha sido anteriormente cônsul-geral em Bordéus e, ainda antes, representante permanente adjunto de Portugal junto da comissão política e de segurança da União Europeia, em Bruxelas. No currículo conta com ligações à realidade africana. Foi ministro conselheiro na embaixada de Portugal na África do Sul durante quatro anos e posteriormente adjunto diplomático dos primeiros-ministros Durão Barroso e Santana Lopes com o pelouro de África.
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