Naquele pais era uma vez, num rectângulo magico povoado de gente bem disposta,
simples, acolhedora, sem pretender a grandes voos, se não rezar pelo
desaparecimento de tanta pobreza.
Mas, como é sabido por experiência de todos os que rezam ou não, Jesus
Cristo, continuando a não dar sinais da sua anunciada ressurreição, ficou mais
um milagre adiado às calandras gregas.
E então nesse pais de brandos costumes aconteceu, pasme-se, uma “revolução”…
sem qualquer interferência das gentes, que mais dela precisava.
Dirigida por militares em prol da sua corporação, o povo até saiu à rua
como se o Benfica tivesse ganho o campeonato, gritando à exaustão Viva o
Benfica… Perdão por este lapso, Viva Portugal.
Nos primeiros anos daquela revolução pacifica até houve entusiasmo e esperança.
O Povo imaginava poder combater com sucesso “os senhores da herdade”!
Pouco a pouco, porém, os putos políticos dos pais deles, foram
apoderando-se do poder.
Dizem amigos meus que se deveria ter feito o que Otelo Saraiva de
Carvalho apregoava; juntar os verdugos no Campo Pequeno e destrui-los à
metralhadora…
E assim putos sem formação puderam chegar ao Poder sem qualquer
dificuldade, colocando a maioria das pessoas no estado de desespero onde se
encontram.
Ah? E os três da vida airada? Não nos vamos alongar sobre essas tristes
figuras: todos reconhecerão o “Preguiçoso”, o “Aldrabão” e o “Mentiroso”.
18-05-2015
JoanMira
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