Duvido que algum leitor tenha experimentado esta sensação única...
Nada
de brincadeiras que o caso não é para isso.
O dia tinha começado para aqueles lados da “Costa Basca” como costuma começar em
todos os sítios do planeta.
Tédio como já muitos passados; que fazer? Como nos
divertir? Era essa, de facto, a preocupação principal de jovens privilegiados
cuja vida ainda não lhes tinha mostrado o quanto existir pode custar.
Vamos ao “Ku”, alvitrou um membro do grupo! Vamos,
responderam outros que também conheciam a famosa discoteca…
“El Ku” situava-se do outro lado da fronteira onde a
noitada era mais barata que em França… Tínhamos o Opel Manta do Paul atestado
de gazolina, alguns francos no bolso…Era mais que suficiente para passar uns
momentos agradáveis.
A ida durou mais ou menos uma hora, a velocidade
normal, para um dia chuvoso.
Depois de passar a fronteira, era preciso subir até ao
monte Igueldo situado a cerca de 800 m do mar,.. là em baixo.
A tarde passou num ápice, a noite chegou e de arredar
pé ninguém dava sinal!
A noite passou ainda mais rapidamente para dar lugar à
manhã. A volta do Opel Manta, não havia sequer veleidade para voltar.
Mas, pouco a pouco, os “cadáveres” la se foram
instalando, permitindo ao Paul de descer a encosta em velocidade suicidaria, isto quer dizer em grande velocidade!
Depois das turbulências do "voo", chegamos ao fim da manhã felizes de não ter morrido
na “aterragem”.
Um novo dia de felicidade ia começar.
Com os meus vinte anos, restava-me a derradeira prova do dia;
Jogar uma partida de futebol para o campeonato oficial…
O que vale, pensei, é que os companheiros devem estar na mesma forma que eu.
Perdemos 2-1 a final da taça porque o meu amigo Ângelo, segundo me disse, teve preguiça de saltar deixando assim entrar o golo da nossa derrota.
Da-ssse; a vida de atleta é dura!
08-05-2015
JoanMira
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