O Ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou esta manhã no Parlamento o encerramento de sete embaixadas e a abertura iminente de uma nova no Qatar.
Paulo Portas vai fechar sete embaixadas portuguesas, o que permitirá poupar cerca de 12 milhões de euros aos cofres do Estado.
O chefe da diplomacia anunciou ainda a extinção de 21% dos cargos dirigentes no seu Ministério, e a integração de alguns vice-consulados em consulados.
O anúncio foi feito esta manhã no âmbito do debate na especialidade do Orçamento do Estado do próximo ano, durante o qual o ministro dos Negócios Estrangeiros apresentou os "grandes princípios" de uma reforma da rede diplomática e consular virada para o reforço da "diplomacia económica", num contexto de "emergência" que obriga a um "Orçamento de emergência".
Segundo o ministro, a desactivação das embaixadas e consulados nesta "situação extremamente difícil" deixa ainda assim Portugal com 135 postos diplomáticos espalhados pelo mundo.
“O país tem de fazer melhor diplomacia com mais eficiência de recursos, e orientá-los para a diplomacia económica”, frisou Paulo Portas. Em simultâneo, o país tem de “ter a coragem” de abrir postos onde existem “oportunidade extraordinárias de crescimento económico”. Nesse contexto, o ministro anunciou que brevemente será aberta uma embaixada no Qatar e que pretende, ainda durante esta legislatura, abrir postos diplomáticos na Ásia e América Latina.
As embaixadas portuguesas que vão ser desativadas são Andorra, Bósnia-Herzegovina, Estónia, Letónia, Lituânia, Malta e Quénia.
Citado pela agência Lusa, Paulo Portas acrescentou que a jurisdição do vice-consulado de Frankfurt (Alemanha) vai passar para Estugarda, Osnabruck para Dusseldorf, a de Clairmont-Ferrand (França) passa para Lyon e a de Nantes para Paris. O escritório consular de Lille passará igualmente para Paris.
O embaixador de Portugal em França assumirá também a representação do país junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), tal como acontecerá na Áustria, onde o embaixador em Viena terá a seu cargo a representação junto da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
A comunidade portuguesa em Andorra tem agendada para sábado uma concentração de protesto contra o fecho da embaixada, a segunda depois de, em meados de Outubro, o embaixador de Portugal no Principado, Mário Damas Nunes, ter dito que a missão diplomática fechará portas até final do ano. Em Andorra, escreve ainda a Lusa, vivem cerca de 13 mil portugueses, o que representa quase 16% da população do Principado.
Cerca de 500 portugueses manifestaram-se a 5 de Novembro em Frankfurt (Alemanha), contra o eventual encerramento do vice-consulado, que consideram lesivo dos interesses de Portugal e da comunidade portuguesa naquela metrópole alemã.O encerramento da representação diplomática em Frankfurt obrigará mais de 20 mil utentes ali inscritos oficialmente a recorrer aos consulados-gerais de Estugarda, a mais de 200 quilómetros de distância, sublinharam os organizadores do protesto.
O vice-consulado de Frankfurt serve três Estados federados na Alemanha, Hessen, Renânia-Palatinado e Sarre, com uma área que corresponde a metade da superfície de Portugal Continental.
O chefe da diplomacia anunciou ainda a extinção de 21% dos cargos dirigentes no seu Ministério, e a integração de alguns vice-consulados em consulados.
O anúncio foi feito esta manhã no âmbito do debate na especialidade do Orçamento do Estado do próximo ano, durante o qual o ministro dos Negócios Estrangeiros apresentou os "grandes princípios" de uma reforma da rede diplomática e consular virada para o reforço da "diplomacia económica", num contexto de "emergência" que obriga a um "Orçamento de emergência".
Segundo o ministro, a desactivação das embaixadas e consulados nesta "situação extremamente difícil" deixa ainda assim Portugal com 135 postos diplomáticos espalhados pelo mundo.
“O país tem de fazer melhor diplomacia com mais eficiência de recursos, e orientá-los para a diplomacia económica”, frisou Paulo Portas. Em simultâneo, o país tem de “ter a coragem” de abrir postos onde existem “oportunidade extraordinárias de crescimento económico”. Nesse contexto, o ministro anunciou que brevemente será aberta uma embaixada no Qatar e que pretende, ainda durante esta legislatura, abrir postos diplomáticos na Ásia e América Latina.
As embaixadas portuguesas que vão ser desativadas são Andorra, Bósnia-Herzegovina, Estónia, Letónia, Lituânia, Malta e Quénia.
Citado pela agência Lusa, Paulo Portas acrescentou que a jurisdição do vice-consulado de Frankfurt (Alemanha) vai passar para Estugarda, Osnabruck para Dusseldorf, a de Clairmont-Ferrand (França) passa para Lyon e a de Nantes para Paris. O escritório consular de Lille passará igualmente para Paris.
O embaixador de Portugal em França assumirá também a representação do país junto da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), tal como acontecerá na Áustria, onde o embaixador em Viena terá a seu cargo a representação junto da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
A comunidade portuguesa em Andorra tem agendada para sábado uma concentração de protesto contra o fecho da embaixada, a segunda depois de, em meados de Outubro, o embaixador de Portugal no Principado, Mário Damas Nunes, ter dito que a missão diplomática fechará portas até final do ano. Em Andorra, escreve ainda a Lusa, vivem cerca de 13 mil portugueses, o que representa quase 16% da população do Principado.
Cerca de 500 portugueses manifestaram-se a 5 de Novembro em Frankfurt (Alemanha), contra o eventual encerramento do vice-consulado, que consideram lesivo dos interesses de Portugal e da comunidade portuguesa naquela metrópole alemã.O encerramento da representação diplomática em Frankfurt obrigará mais de 20 mil utentes ali inscritos oficialmente a recorrer aos consulados-gerais de Estugarda, a mais de 200 quilómetros de distância, sublinharam os organizadores do protesto.
O vice-consulado de Frankfurt serve três Estados federados na Alemanha, Hessen, Renânia-Palatinado e Sarre, com uma área que corresponde a metade da superfície de Portugal Continental.
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