Vítor Marceneiro, Fadista e neto de Alfredo Marceneiro sobre o fado como Património Imaterial da Humanidade.
Correio da Manhã – Como vê a elevação do Fado a Património Imaterial da Humanidade?
Vítor Marceneiro – Tudo o que contribui para elevar o Fado como género musical a ser ouvido e admirado é de aplaudir, porque fala de Portugal.
– Como neto de Alfredo Marceneiro, acha que os grandes nomes do fado estão finalmente a ser homenageados?
– Não sei e sou céptico. Não será por estar na moda gostar de fado que tanto se fala e escreve? Acho que já se gostava, mas não havia tanta visibilidade.
– O fado nem sempre foi bem-visto em Portugal…
– Alguns ‘intelectuais’ que consideravam o fado medíocre estão extasiados, e o PS passou a gostar de fado. Como muitas outras formas de arte, é aproveitado pela negativa ou pela positiva conforme quem manda.
– Quem destaca entre as mais recentes promessas?
– Há muita gente a tocar e a cantar bem, mas só lhes peço que não se esqueçam de não esquecer o passado para construir o futuro. Admiro Ana Moura e João Paulo.
CORREIO DA MANHÃ
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