Funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros (apenas os diplomatas) podem
chegar a ganhar 15 mil euros, dependendo do país onde são colocados em
serviço.
Os diplomatas do Ministério dos Negócios
Estrangeiros podem chegar a ganhar mais de 15 mil euros mensais, dependendo da
experiência e do país onde são colocados. O decreto que estabelece a remuneração
dos trabalhadores recrutados para exercer funções nos serviços periféricos
externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros foi ontem publicado.
Tomando por exemplo um técnico superior no escalão da
Administração Pública, se for colocado na Austrália terá direito a 12 733 euros
de vencimento. Se for para a Bélgica o salário chega aos 9453 euros, quase o
mesmo do que em França. Mas o país onde Portugal mais paga a estes funcionários
é a Suíça: 15 750 para quem está no topo de carreira. É mais do dobro do
vencimento do Presidente da República, que serve de teto para a maioria dos
vencimentos no Estado.
Por outro lado, em sítios que exigem maiores preocupações à
segurança dos trabalhadores do ministério liderado por Paulo Portas a
remuneração baixa consideravelmente. Na Colômbia o valor máximo não chega aos
quatro mil euros e na Etiópia é de 545 euros. A estes valores, independentemente
do país, acrescem reembolsos de despesas com a renda de casa e encargos com a
habitação.
O secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores Consulares e
das Missões Diplomáticas já havia criticado o decreto-lei por não garantir as
compensações pelas variações cambiais ou de inflação nos países onde estão os
funcionários administrativos (não-diplomatas).
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