Situado na parte
nobre da cidade de Bordeaux (não “Bordéus”) (a não ser que por alguma carga de
agua vinda do Brasil comecemos a traduzir os nomes próprios), o consulado na
cidade encontra-se em péssimas condições de manutenção.
Não falemos do
equipamento informático indigno de uma qualquer mercearia ou bar mal-afamado mas sim daquele que, em simples condições
normais, deveria servir de apoio a funcionários e utentes…
Logo que se chega
ao local de trabalho reza-se para que os computadores mais antigos que certos
funcionários, se dignem ligar à realidade…
A paciência comum,
sempre presente, permite atingir a esperança ao cabo de algum tempo de exasperacão.
Pobre edificio: infiltrações
de agua por todos os lados, portas e janelas que, há muito não exercem as suas
funções, escadaria em péssimo estado… pobres recursos humanos: pessoal
competente mas idoso, funcionários não substituídos, cônsul “sonhando” num
mundo que em tempo teve os recursos necessários às exigências dos diplomatas…
E, acima de tudo, pobres
funcionários a quem se exige (por vezes em termo de ralho) cada vez mais
trabalho à medida que, constante e regularmente se lhes reduzem as
remunerações!
O (s) Inferno (s)
existe (m)! Chegado de uma piscina de merd@ do Rio, deparei-me com um esgoto
fedorento em Bordeaux.
Como nunca gostei
de ser lacaio, decidi, num futuro tão breve quanto possível, deixar de ser
escravo da maquina diplomática, denunciando (sem delatar), todos e quaisquer
abusos qualquer que seja a sua proveniência.
Quando todos assim
pensarem, que será dos “sôtôres”!
Depois digam que
sou maluco.
Bordeaux, 20 de
maio de 2013
JoanMira
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