6.3.14


António Leão Rocha, ex-cônsul-geral de Portugal em Bordeaux (França) foi indigitado para o cargo de Alto-Representante de Portugal na Guiné-Bissau para, num segundo tempo, ser o Embaixador de Portugal naquele Pais da CPLP.

Exclusivo porquê? Porque a noticia só foi publicada por este blogue; o secretismo imposto pelo MNE (leia-se Ministério dos Negócios Estranhos) não resistiu às nossas (relativamente fáceis) investigações.

Devemos reconhecer que não temos qualquer mérito nesta "revelação": é que naquele ministério muitos estariam dispostos a dar certa parte da sua anatomia e meio-tostão para libertar a língua! Nos, - excusado será dizer - nada pagamos; e o homem cumpriu até ao momento derradeiro da sua partida (mesmo depois), guardando silêncio sobre o seu destino; rendamos-lhe essa homenagem. Assim é que é! Ficamos confiantes num diplomata que, em caso de conflito bilateral, nada confessa mesmo sob a tortura... Viva Portugal e a nova geração de diplomatas cumpridores!

O cônsul-geral que foi, em Bordeaux, revelou-se sempre uma pessoa predestinada a voos mais importantes: "chefiar" um consulado é chatice pura… lidar com Portugueses expatriados à procura de apoio "consolar" ou de qualquer papel de somenos importância, é um "saco"...

Não, António Leão Rocha, não nasceu para isso; O seu padrinho, Manuel Durão Barroso, há muito lhe tinha traçado o perfil de carreira...

Por isso - e porque partindo é um favor que faz à comunidade - lhe desejamos toda a felicidade do mundo nas suas novas funções diplomáticas, onde poderá actuar com a ligeira destreza que o abrupto ímpeto lhe possa permitir...

Mas, prudência, muita prudência senhor embaixador; lidar com dirigentes africanos a isso mesmo recomenda!

Bordeaux, 6 de Março de 2014.

JoanMira

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