António
Leão Rocha, ex-cônsul-geral de Portugal em Bordeaux (França) foi indigitado
para o cargo de Alto-Representante de Portugal na Guiné-Bissau para, num
segundo tempo, ser o Embaixador de Portugal naquele Pais da CPLP.
Exclusivo porquê? Porque a noticia só foi publicada por
este blogue; o secretismo imposto pelo MNE (leia-se Ministério dos Negócios
Estranhos) não resistiu às nossas (relativamente fáceis) investigações.
Devemos reconhecer que não temos qualquer mérito nesta
"revelação": é que naquele ministério muitos estariam dispostos a dar
certa parte da sua anatomia e meio-tostão para libertar a língua! Nos, - excusado
será dizer - nada pagamos; e o homem cumpriu até ao momento derradeiro da sua
partida (mesmo depois), guardando silêncio sobre o seu destino; rendamos-lhe essa
homenagem. Assim é que é! Ficamos confiantes num diplomata que, em caso de
conflito bilateral, nada confessa mesmo sob a tortura... Viva Portugal e a nova
geração de diplomatas cumpridores!
O cônsul-geral que foi, em Bordeaux, revelou-se sempre
uma pessoa predestinada a voos mais importantes: "chefiar" um
consulado é chatice pura… lidar com Portugueses expatriados à procura de apoio
"consolar" ou de qualquer papel de somenos importância, é um
"saco"...
Não, António Leão Rocha, não nasceu para isso; O seu
padrinho, Manuel Durão Barroso, há muito lhe tinha traçado o perfil de
carreira...
Por isso - e porque partindo é um favor que faz à
comunidade - lhe desejamos toda a felicidade do mundo nas suas novas funções diplomáticas,
onde poderá actuar com a ligeira destreza que o abrupto ímpeto lhe possa permitir...
Mas, prudência, muita prudência senhor embaixador; lidar
com dirigentes africanos a isso mesmo recomenda!
Bordeaux, 6 de Março de 2014.
JoanMira
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