21.3.14

Texto - Violência banal - Quebrar dentes!


Eles, vampiros, continuam  
Tramando os pobres 
Mas quando acontecer 
A chacina… 
Não se trata de saber quando ou onde 
Haverá voluntários? 
Para uma justa perda de dentes? 
Sem dentes, sem cabeça, sem cérebro… 
Que será o “Nosso ai Jesus”? 
Naquele momento todas as luzes se apagam! 
Não há nem credos nem nossas senhoras! 
Sabemos por experiência… 
As luzes ténues ainda ajudam, 
Mas o tempo é parco para salvar  
A nossa esperança… 
Peço ajuda a muitos, todos e, nomeadamente, ao Cara do Corcovado. 
No desespero achamos que se deve recorrer, prioritariamente, aos amigos. 
Aqueles que por nos têm alguma forma de afeição. 
Obrigado pelo apoio de todos que, connosco, nem sequer pensarão na dentadura!  
É que, com ela se pode sorrir de maneira franca ou comer alimentos
consistentes; com a mesma, branca e de boa qualidade, pode ser-se
excelente diplomata! 
Como depreenderão, a “dentuça” tem um papel essencial nas relações humanas. 
Por isso aconselhamos a alguns muita prudência; não vá um vento infeliz dela priva-los! 
Existe um tema de Ravel o “Bolero”, que gera no nosso espírito uma sorte de obsessão permanentemente linda; na complexidade dos pensamentos, harmonia, caos e violência estão interligados. 
Na nossa memoria colectiva confrontam-se muitos sentimentos: o ser humano é complexo: ama e odeia com simultaneidade… Não é elefante mas tem uma memoria animalesca. 
Porque é que  nos vem, subitamente, à ideia a curiosa ideia da “galheta” fundamentalmente necessária? 
É que há ainda seres que só existem através do conflito; manda-se-lhe uma chapada e deixam de existir. 
Pobres humanóides que apenas sobrevivem à custa de uma Sociedade decadente que lhes outorgou cargos em detrimento da competência! 
Perdão antecipado pelo futuro não dominado. 
21-03-2014
JoanMira

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