Quando o reflexo de luz ténue se reflecte num copo meio cheio (ou não)
de alegria, criando imagens dependentemente belas, quando a queremos gravar na
consciência das coisas lindas do só mundo que conhecemos e quando nos apercebemos que os “pixels” apenas proviam
do telemóvel irrequieto que teima em não se apagar, coloca-se-nos, então esta
questão de resolução difícil: sabendo que a
imagem feliz foi criada, se bem que indirectamente, pelo aparelhometro,
sabendo que só ele nos poderia transmitir tão onírico parecer… Que fazer para
imortalizar fotografia tão linda?
Remove-se o telemóvel e a imagem desaparece… faz-se uma foto com o cujo
mas, da tal bela imagem, nada!
Eis uma das raras vezes em que, porventura, entendemos não dever duvidar: morte aos aparelhos com suplicio adicional!
Que se "lixem" os “objectos”...
No meu espírito perduram as mais lindas das imagens
que, talvez , so averados diplomados, formados em telepatia extra-humanoide, um dia descobrirão…
Bordeaux, 13 de março de 2014.
JoanMira
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