A Ucrânia pertenceu à União Soviética. Os ucranianos estiveram
integrados num Estado que não é o seu e têm direito de defender a sua
independência e liberdade.
Assiste-lhes, também, o direito democrático de
proteger a sua língua e a sua cultura e de garantir que os seus destinos serão
determinados de acordo com a sua vontade.
Ao invés do que tem sido escandalosamente propalado
nos meios de comunicação social pensamos que a decisão definitiva cabe apenas
aos ucranianos conquanto haja russofilos defensores da "reunião" e outros que defendam a aproximação
com a união €uropeia…
Quantos “Infernos” há no mundo para por o ser
humano à prova? O “comunista” liberal ou o “socialista” neo-liberal…
Importante é nunca esquecer a Historia; a Ucrânia pertence a um universo secular. Kiev e
a Crimeia são duas realidades distintas: existem, como existe em Portugal as gentes dos
“bês” e dos “vês”; Kiev como capital, representa a união do Estado mas na
diversidade da Republica a Crimeia é também
uma realidade; nela vivem milhares de pessoas que não têm como objectivo de pertencer à
malfadada U€.
Neste contexto que vêm fazer forcas externas?
Assistir à “trágica” comédia? Retirar aos ucranianos o seu direito à
autodeterminação, obrigando-os a vergar e abdicar da sua liberdade a proveito
dos donos da €uropa: os nazis alemães?
Bordeaux, 5 de marco de 2014.
JoanMira
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