A deputada bloquista Ana Drago considerou esta segunda-feira «absolutamente assustador» para a continuidade da União Europeia o anúncio de medidas «limitadoras da soberania» dos Estados-Membros, quando a moeda única enfrenta uma «crise profunda e sistémica».
Ana Drago reagia, em declarações à Agência Lusa, às linhas do acordo franco-alemão Sarkozy-Merkel hoje alcançado sobre a governação da União Europeia e da Zona Euro.
«Hoje, é de temer, de facto, a continuidade do euro e da construção europeia numa lógica comunitária», opinou, sustentando que é «deitar gasolina em cima da fogueira» a apresentação de «um conjunto de medidas limitadoras da soberania» dos Estados-Membros da União Europeia, antes da cimeira de Bruxelas de quinta e sexta-feira e «num contexto de crise profunda e sistémica» da moeda única.
Segundo a parlamentar, trata-se de «políticas minimalistas para estancar a crise das dívidas soberanas do espaço europeu» e que «agravam as dificuldades políticas de construção europeia».
O que, vincou, é «absolutamente assustador para o processo de construção europeia dos últimos 50 anos».
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, concordaram hoje em propor um novo tratado europeu - englobando os 27 Estados-Membros da União Europeia ou os 17 países da Zona Euro - e sanções automáticas para os países cujo défice ultrapasse três por cento do produto interno bruto.
Para o Bloco de Esquerda, são «medidas autoritárias e restritivas», impostas «no momento em que toda a Zona Euro está a ser sujeita a uma grande pressão dos mercados financeiros».
Medidas que, advogou Ana Drago, «propõem a manutenção da austeridade», que «tem conduzido a recessões profundas no espaço europeu».
Os bloquistas entendem, como alternativa, que o Banco Central Europeu, cuja independência é defendida pela dupla Sarkozy-Merkel, deverá «apoiar as economias» mais debilitadas do espaço europeu, comprando a dívida pública no mercado primário.
«Precisamos de eurobonds [títulos de dívida europeus, que Merkel e Sarkozy rejeitam] e de programas de crescimento da economia», frisou Ana Drago.
A deputada criticou ainda o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, pelo que disse ser a sua «absoluta subserviência» à chanceler alemã.
Ana Drago reagia, em declarações à Agência Lusa, às linhas do acordo franco-alemão Sarkozy-Merkel hoje alcançado sobre a governação da União Europeia e da Zona Euro.
«Hoje, é de temer, de facto, a continuidade do euro e da construção europeia numa lógica comunitária», opinou, sustentando que é «deitar gasolina em cima da fogueira» a apresentação de «um conjunto de medidas limitadoras da soberania» dos Estados-Membros da União Europeia, antes da cimeira de Bruxelas de quinta e sexta-feira e «num contexto de crise profunda e sistémica» da moeda única.
Segundo a parlamentar, trata-se de «políticas minimalistas para estancar a crise das dívidas soberanas do espaço europeu» e que «agravam as dificuldades políticas de construção europeia».
O que, vincou, é «absolutamente assustador para o processo de construção europeia dos últimos 50 anos».
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, concordaram hoje em propor um novo tratado europeu - englobando os 27 Estados-Membros da União Europeia ou os 17 países da Zona Euro - e sanções automáticas para os países cujo défice ultrapasse três por cento do produto interno bruto.
Para o Bloco de Esquerda, são «medidas autoritárias e restritivas», impostas «no momento em que toda a Zona Euro está a ser sujeita a uma grande pressão dos mercados financeiros».
Medidas que, advogou Ana Drago, «propõem a manutenção da austeridade», que «tem conduzido a recessões profundas no espaço europeu».
Os bloquistas entendem, como alternativa, que o Banco Central Europeu, cuja independência é defendida pela dupla Sarkozy-Merkel, deverá «apoiar as economias» mais debilitadas do espaço europeu, comprando a dívida pública no mercado primário.
«Precisamos de eurobonds [títulos de dívida europeus, que Merkel e Sarkozy rejeitam] e de programas de crescimento da economia», frisou Ana Drago.
A deputada criticou ainda o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, pelo que disse ser a sua «absoluta subserviência» à chanceler alemã.
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