Por insuficiência de provas, o Tribunal de Gondomar absolveu nesta quinta-feira o presidente da câmara local, Valentim Loureiro, que estava acusado por burla qualificada no âmbito de um processo relacionado com o negócio milionário da Quinta do Ambrósio. Já os restantes arguidos, José Luís Oliveira, vice-presidente da autarquia, João Loureiro, filho do Major, e Laureano Gonçalves, advogado fiscalista foram condenados a uma pena de um ano e dez meses de prisão suspensa na sua execução por branqueamento de capitais. Foi, portanto, mais um julgamento que decorreu dentro das regras. As provas são sempre insuficientes e as penas de prisão sempre suspensas, quando não prescrevem ou quando treme a caneta a quem caberia dar a ordem de prisão da sentença respectiva. Não sei por que diabo é que o Governo não decreta de uma vez por todas o Estado de impunidade para estas personalidades da nossa vida pública. Poupar-se-iam uns milhões. Menos do que os milhões que constam das suas acusações, é certo, mas, ainda assim, uns largos milhões, para além da chatice que se pouparia aos profissionais que, comprovadamente, são alérgicos a julgá-los com a mesma severidade com que julgam o cidadão comum..
Aucun commentaire:
Enregistrer un commentaire