10.2.12

Mas que por carga de agua devemos continuar a aceitar, humilhados e mansinhos, as provocações dos alemães; quando chega, basta; os planos de resgate à Grécia, Portugal e outros, não mais servem que o interesse do capital que, injectando dinheiro, não mais tem como objectivo de recuperar essa "ajuda" com juros demasiadamente acrescidos, até à inevitavel falencia. Portugueses, chegou o tempo da revolta!!!

Marcelo Rebelo de Sousa considerou esta quinta-feira que a chanceler alemã tem «muitas vezes» uma postura de arrogância e achou uma «grande injustiça» as críticas que Angela Merkel fez à governação da Madeira.

Merkel apontou na terça-feira o arquipélago português como um mau exemplo da aplicação dos fundos estruturais europeus, sublinhando que, naquela região autónoma, as verbas «serviram para construir túneis e auto-estradas muito bonitos, mas não para aumentar a competitividade».

Ao falar em Lisboa aos jornalistas depois de ter apresentado a revista «Terra de Lei», da Associação de Juristas da Pampilhosa da Serra, Marcelo Rebelo de Sousa disse que a líder do governo alemão desconhece a realidade da Madeira e não sabe que a principal actividade na ilha é o turismo, pelo que as vias de comunicação «contribuem para a competitividade da Madeira».

Já sobre as críticas do presidente do Parlamento Europeu, acerca da visita do primeiro-ministro português a Angola em Novembro, o comentador e professor catedrático de Direito disse que Martin Schulz, também alemão, se «esqueceu das ligações de Portugal aos restantes países de língua portuguesa», situação de que a Alemanha não beneficia.

Schulz criticou, num debate gravado em vídeo e na quarta-feira noticiado pelo jornal Público, a visita-relâmpago que o primeiro-ministro português fez em Novembro a Angola, na qual admitiu ir à procura de capital angolano para as privatizações em curso.

«Não é feliz querer dizer aos portugueses que só podem ter relações com a Europa e não com países que falem a mesma língua», afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, considerando que «a Alemanha política ainda não descobriu uma maneira de lidar com os outros países da Europa».

«Sabemos que ela é muito poderosa, que é economicamente liderante», mas, como disse o ex-chanceler alemão Helmut Schmidt, «tem que ter a humildade dos grandes», salientou o comentador.

Ainda sobre Merkel, disse que a líder do governo alemão «aparece muitas vezes com uma arrogância que afasta os outros, não aproxima».

«É muito arrogante», acusou, estendendo a crítica a Schulz e afirmando que «isso não é bom para os europeus».

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