Dezenas de pessoas pintaram hoje 20 cartazes no Chiado, Lisboa, uma iniciativa que surgiu depois de a polícia ter notificado judicialmente duas mulheres que pintavam um cartaz na rua, disse à agência Lusa uma das manifestantes.
De acordo com Raquel Varela, a 24 de março passado, duas mulheres da Associação ComuniDária, uma organização sem fins lucrativos pela promoção da igualdade da população em risco de exclusão social, foram notificadas por dois agentes policiais enquanto faziam «um cartaz branco, pintado a cor-de-rosa», onde se lia «Todas somos empregadas domésticas».
Em resposta a este episódio, «surgiu nas redes sociais e sem organização» a iniciativa «Vem pintar um cartaz no Chiado», disse à Lusa Raquel Varela, que esteve hoje no Largo do Chiado, em Lisboa, onde decorreu esta tarde o protesto.
Para Raquel, a intervenção policial neste caso foi um «abuso de poder por parte da polícia, que violou a lei», uma vez que «o direito de expressão e de reunião está garantido constitucionalmente», sublinhando que «o que a polícia fez é digno do regime de Salazar e não do pós 25 de Abril».
Raquel Varela disse ainda que, «pintar cartazes na rua, e não afixar cartazes, é uma ação obviamente legal», pelo que, defende, deve ser «aberto um inquérito por abuso de autoridade».
Hoje, nenhuma das pessoas que participou na ação foi advertida ou notificada pela polícia, adiantou a manifestante.
Em causa está também «a violência policial que castigou manifestantes, jornalistas e turistas» na greve geral de 22 de março passado, que os manifestantes hoje reunidos no Chiado contestam.
A Lusa tentou contactar a Polícia de Segurança Pública, mas até ao momento ainda não foi possível.
De acordo com Raquel Varela, a 24 de março passado, duas mulheres da Associação ComuniDária, uma organização sem fins lucrativos pela promoção da igualdade da população em risco de exclusão social, foram notificadas por dois agentes policiais enquanto faziam «um cartaz branco, pintado a cor-de-rosa», onde se lia «Todas somos empregadas domésticas».
Em resposta a este episódio, «surgiu nas redes sociais e sem organização» a iniciativa «Vem pintar um cartaz no Chiado», disse à Lusa Raquel Varela, que esteve hoje no Largo do Chiado, em Lisboa, onde decorreu esta tarde o protesto.
Para Raquel, a intervenção policial neste caso foi um «abuso de poder por parte da polícia, que violou a lei», uma vez que «o direito de expressão e de reunião está garantido constitucionalmente», sublinhando que «o que a polícia fez é digno do regime de Salazar e não do pós 25 de Abril».
Raquel Varela disse ainda que, «pintar cartazes na rua, e não afixar cartazes, é uma ação obviamente legal», pelo que, defende, deve ser «aberto um inquérito por abuso de autoridade».
Hoje, nenhuma das pessoas que participou na ação foi advertida ou notificada pela polícia, adiantou a manifestante.
Em causa está também «a violência policial que castigou manifestantes, jornalistas e turistas» na greve geral de 22 de março passado, que os manifestantes hoje reunidos no Chiado contestam.
A Lusa tentou contactar a Polícia de Segurança Pública, mas até ao momento ainda não foi possível.
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