Na História mundial são alguns os domingos sangrentos de que há memória. Mas a tragédia que para sempre ficaria recordada como "Bloody Sunday" ocorreu a 30 de janeiro de 1972, faz hoje 40 anos, quando um protesto pacífico em Londonderry, na Irlanda do Norte, foi reprimido de forma violenta pelo Exército britânico, causando 13 mortos, seis deles menores, além de 17 feridos, um dos quais veio a falecer pouco tempo depois.
Entre sete mil a 10 mil pessoas marcharam nesse domingo nas ruas de Londonderry em defesa dos Direitos Humanos, apelando ao fim da política de "Internment" implementada pelo Governo britânico em 1971, na Irlanda do Norte, que permitia o aprisionamento, sem julgamento, de nacionalistas suspeitos de pertencerem ao movimento independentista IRA ou outros grupos radicais.
A manifestação pacífica, na qual os participantes eram católicos a favor da reunificação das "duas Irlandas", acabou em tragédia fatal para 14 famílias. No entanto, a investigação realizada de seguida, nada minuciosa, exonerava os militares britânicos de qualquer culpa no massacre, referindo que estes tinham aberto fogo apenas depois de serem atacados. Este relatório originou sucessivos movimentos de apelo a novas investigações, mais isentas, o que só acabou por acontecer em 1998, numa decisão do Governo trabalhista do primeiro-ministro Tony Blair.
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/domingo-sangrento-foi-ha-40-anos=f702029#ixzz1l4uEofpm
Entre sete mil a 10 mil pessoas marcharam nesse domingo nas ruas de Londonderry em defesa dos Direitos Humanos, apelando ao fim da política de "Internment" implementada pelo Governo britânico em 1971, na Irlanda do Norte, que permitia o aprisionamento, sem julgamento, de nacionalistas suspeitos de pertencerem ao movimento independentista IRA ou outros grupos radicais.
A manifestação pacífica, na qual os participantes eram católicos a favor da reunificação das "duas Irlandas", acabou em tragédia fatal para 14 famílias. No entanto, a investigação realizada de seguida, nada minuciosa, exonerava os militares britânicos de qualquer culpa no massacre, referindo que estes tinham aberto fogo apenas depois de serem atacados. Este relatório originou sucessivos movimentos de apelo a novas investigações, mais isentas, o que só acabou por acontecer em 1998, numa decisão do Governo trabalhista do primeiro-ministro Tony Blair.
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