«Na pirâmide da corrupção, temos no topo a corrupção do Estado», acusou esta terça-feira, Maria José Morgado, responsável pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, durante uma conferência do ciclo «Ministério Público e o Combate à Corrupção», que decorre na Fundação Calouste Gulbenkian.
Esta é a corrupção de «maior sofisticação» e de «mais difícil detecção», considerou Morgado.
«Toda a corrupção nos serviços públicos e que tende a disparar, revela tendências para disparar, com a crise económica e com a austeridade, e até convém não esquecê-lo, os menores salários, trarão necessariamente maior vulnerabilidade na administração pública e nos serviços do Estado», declarou.
«Aquilo que os alemães designa, por exemplo, como o azeite, ou seja, o azeitar das instituições, e a tendência para esse azeite para alastrar como uma mancha nas decisões da administração públic, que do outro lado alguém pretende indevidamente. E esse fenómeno, não temos dúvidas, vai acentuar-se inevitavelmente, se quisermos ser realistas».
Nesta conferência, o procurador-geral da República defendeu que para combater a corrupção não serão necessárias mais leis, mas sim meios suficientes para a combater.
Esta é a corrupção de «maior sofisticação» e de «mais difícil detecção», considerou Morgado.
«Toda a corrupção nos serviços públicos e que tende a disparar, revela tendências para disparar, com a crise económica e com a austeridade, e até convém não esquecê-lo, os menores salários, trarão necessariamente maior vulnerabilidade na administração pública e nos serviços do Estado», declarou.
«Aquilo que os alemães designa, por exemplo, como o azeite, ou seja, o azeitar das instituições, e a tendência para esse azeite para alastrar como uma mancha nas decisões da administração públic, que do outro lado alguém pretende indevidamente. E esse fenómeno, não temos dúvidas, vai acentuar-se inevitavelmente, se quisermos ser realistas».
Nesta conferência, o procurador-geral da República defendeu que para combater a corrupção não serão necessárias mais leis, mas sim meios suficientes para a combater.
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