23.1.12

O cidadão Cavaco, passou-se!



O presidente do Governo dos Açores, Carlos César, considerou esta segunda-feira «infelizes e inapropriadas» as declarações do Presidente da República sobre o valor da sua reforma, frisando que fragilizaram a sua condição de árbitro da vida política e social portuguesa.

«As declarações do Presidente da República, como parece ser do senso comum, não foram muito felizes e, sobretudo, foram inapropriadas face às dificuldades que muitas pessoas e famílias têm nesta fase que atravessamos», afirmou Carlos César em declarações à Lusa, em Ponta Delgada.

Para o presidente do executivo regional, «é importante que o Presidente da República preserve a sua condição de árbitro e de entidade influente na concertação social e política do país, porque é essa a função primordial que pode ter», frisando que essa condição «saiu fragilizada por este episódio».

Carlos César frisou, no entanto, que «como acontece com frequência na vida política, o que aconteceu na semana passada não será recordado no mês que vem».

O presidente do Governo dos Açores defendeu ainda que «a unidade que o país precisa vai para além da função do Presidente da República e deve ser suscitada por outra conduta e forma de estar do Governo na vida política institucional portuguesa».

«O Governo não pode tentar fazer um acordo com a UGT para não fazer com o PS ou fazer com o PS para não fazer com a CGTP, deve procurar um amplo consenso nacional e não pode insultar, desvalorizar e desconsiderar o maior partido da oposição para depois lhe pedir apoio nas medidas que pretende tomar», afirmou.

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