O Brasil é o novo campeão do Mundo de sub-20, ao bater Portugal na final, disputada nesta madrugada em Bogotá, por 3-2, após prolongamento. Óscar foi o carrasco da equipa portuguesa, estando em todos os golos da selecção brasileira.
Ilídio Vale, técnico da selecção portuguesa de sub-20, fez apenas uma alteração no onze português para a final do Mundial da categoria, em Bogotá, a 2700 metros de altitude. Para o jogo com o Brasil, Saná ganhou a titularidade a Júlio Alves no meio-campo, mantendo-se a aposta no tridente ofensivo formado por Alex, Sérgio Oliveira e Nélson Oliveira.
O Brasil adiantou-se logo aos 5 minutos, num livre de Óscar, que ainda desviou na cabeça de Sérgio Oliveira, traindo Mika.Era o primeiro golo sofrido por Portugal neste Mundial e a final anunciava-se ainda mais complicada, mas apenas quatro minutos depois, Nélson Oliveira fugiu pela direita e fez a assistência perfeita para Alex marcar de pé esquerdo.
No lance imediato o Brasil voltou a estar perto do golo, mas o poste, primeiro, e Mika depois, seguraram o empate. A partir daí o jogo foi muito equilibrado, e com Portugal a responder à altura, e a dispor mesmo de duas boas ocasiões por Nélson Oliveira, sempre em plano de destaque.
Nélson, imenso
Na segunda parte o Brasil intensificou a pressão com duas substituições de entrada, mas uma veloz arrancada de Nélson Oliveira, concluída com um remate rasteiro, pôs Portugal em vantagem (59 minutos). O lance contou com a colaboração do guarda-redes brasileiro, Gabriel, mas ilustrou a noite fantástica do avançado português, que deixou tudo em campo.
A reacção brasileira foi tremenda e, já com Dudu em campo, acabou por traduzir-se no golo do empate. Óscar, aos 78 minutos, concluiu um trabalho do extremo, numa altura em que Portugal já não tinha Cédric, lesionado, e jogava com Pele adaptado a lateral-direito.
Caetano no canto do cisne
O golo de Óscar forçou o prolongamento, numa altura em que era visível o desgaste na maior parte dos jogadores lusos. Aos 103 minutos, Caetano, entrado pouco antes, teve nos pés o lance do 2-3, mas desta vez o guarda-redes Gabriel opôs-se em bom nível, impedindo o chapéu do avançado luso. Foi o canto do cisne da equipa portuguesa.
A partir daí, sem forças para sair em contra-ataque, Portugal submeteu-se à pressão brasileira, que aos 111 minutos se materializou no terceiro golo: outra vez Óscar, num remate-cruzamento da direita, que sobrevoou Mika e se anichou no poste mais distante.
Até final, a equipa portuguesa ainda procurou um milagre, mas já não teve forças para forçar nova decisão nos penalties, como em 1991. Portugal caía enfim, após uma grande final e uma grande prestação no conjunto da prova. Ficou reforçada a certeza de que o título foi discutido até ao último fôlego, e entregue da forma mais digna a um grande adversário, que acaba por ser um campeão justo.
Estádio Nemésio Camacho, em Bogotá.
Árbitro: Mark Geiger (Estados Unidos).
BRASIL: Gabriel; Danilo, Bruno Uvini, Juan Jesus e Gabriel Silva (Allan, 46); Fernando, Casemiro, Willian (Negueba, 46) e Óscar; Coutinho (Dudu, 62) e Henrique.
Suplentes: César, Aleksander, Frauches, Romário Leiria, Dudu, Galhardo, Allan, Allan Patrick e Negueba.
PORTUGAL: Mika; Cedric (Júlio Alves, 57), Nuno Reis, Roderick e Mário Rui; Pelé, Danilo e Saná (Ricardo Dias, 99); Sérgio Oliveira, Nélson Oliveira e Alex (Caetano, 82).
Suplentes: Tiago Maia, Luís Ribeiro, Tiago Ferreira, Júlio Alves, Luís Martins, Ricardo Dias, Serginho, Caetano, Baldé e Rafael Lopes.
Marcadores: Sérgio Oliveira p.b. (5 m); Alex (9 m); Nélson Oliveira (59 m); Oscar (78 m).
Ilídio Vale, técnico da selecção portuguesa de sub-20, fez apenas uma alteração no onze português para a final do Mundial da categoria, em Bogotá, a 2700 metros de altitude. Para o jogo com o Brasil, Saná ganhou a titularidade a Júlio Alves no meio-campo, mantendo-se a aposta no tridente ofensivo formado por Alex, Sérgio Oliveira e Nélson Oliveira.
O Brasil adiantou-se logo aos 5 minutos, num livre de Óscar, que ainda desviou na cabeça de Sérgio Oliveira, traindo Mika.Era o primeiro golo sofrido por Portugal neste Mundial e a final anunciava-se ainda mais complicada, mas apenas quatro minutos depois, Nélson Oliveira fugiu pela direita e fez a assistência perfeita para Alex marcar de pé esquerdo.
No lance imediato o Brasil voltou a estar perto do golo, mas o poste, primeiro, e Mika depois, seguraram o empate. A partir daí o jogo foi muito equilibrado, e com Portugal a responder à altura, e a dispor mesmo de duas boas ocasiões por Nélson Oliveira, sempre em plano de destaque.
Nélson, imenso
Na segunda parte o Brasil intensificou a pressão com duas substituições de entrada, mas uma veloz arrancada de Nélson Oliveira, concluída com um remate rasteiro, pôs Portugal em vantagem (59 minutos). O lance contou com a colaboração do guarda-redes brasileiro, Gabriel, mas ilustrou a noite fantástica do avançado português, que deixou tudo em campo.
A reacção brasileira foi tremenda e, já com Dudu em campo, acabou por traduzir-se no golo do empate. Óscar, aos 78 minutos, concluiu um trabalho do extremo, numa altura em que Portugal já não tinha Cédric, lesionado, e jogava com Pele adaptado a lateral-direito.
Caetano no canto do cisne
O golo de Óscar forçou o prolongamento, numa altura em que era visível o desgaste na maior parte dos jogadores lusos. Aos 103 minutos, Caetano, entrado pouco antes, teve nos pés o lance do 2-3, mas desta vez o guarda-redes Gabriel opôs-se em bom nível, impedindo o chapéu do avançado luso. Foi o canto do cisne da equipa portuguesa.
A partir daí, sem forças para sair em contra-ataque, Portugal submeteu-se à pressão brasileira, que aos 111 minutos se materializou no terceiro golo: outra vez Óscar, num remate-cruzamento da direita, que sobrevoou Mika e se anichou no poste mais distante.
Até final, a equipa portuguesa ainda procurou um milagre, mas já não teve forças para forçar nova decisão nos penalties, como em 1991. Portugal caía enfim, após uma grande final e uma grande prestação no conjunto da prova. Ficou reforçada a certeza de que o título foi discutido até ao último fôlego, e entregue da forma mais digna a um grande adversário, que acaba por ser um campeão justo.
Estádio Nemésio Camacho, em Bogotá.
Árbitro: Mark Geiger (Estados Unidos).
BRASIL: Gabriel; Danilo, Bruno Uvini, Juan Jesus e Gabriel Silva (Allan, 46); Fernando, Casemiro, Willian (Negueba, 46) e Óscar; Coutinho (Dudu, 62) e Henrique.
Suplentes: César, Aleksander, Frauches, Romário Leiria, Dudu, Galhardo, Allan, Allan Patrick e Negueba.
PORTUGAL: Mika; Cedric (Júlio Alves, 57), Nuno Reis, Roderick e Mário Rui; Pelé, Danilo e Saná (Ricardo Dias, 99); Sérgio Oliveira, Nélson Oliveira e Alex (Caetano, 82).
Suplentes: Tiago Maia, Luís Ribeiro, Tiago Ferreira, Júlio Alves, Luís Martins, Ricardo Dias, Serginho, Caetano, Baldé e Rafael Lopes.
Marcadores: Sérgio Oliveira p.b. (5 m); Alex (9 m); Nélson Oliveira (59 m); Oscar (78 m).
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