O Governo vai impor um limite máximo de funcionários em cada ministério para compensar o falhanço no cumprimento da meta de redução de 3,6 por cento no número de trabalhadores da Administração Central.
De acordo com o Documento de Estratégia Orçamental, a redução de emprego na Administração Pública Central foi inferior a 1 por cento no primeiro semestre do ano, o que indica que a meta dos 3,6 por cento não será alcançada este ano.
A redução conseguida vai obrigar a um ajustamento dos objetivos estabelecidos no programa, obrigando a uma redução maior entre 2012 e 2014 para compensar os resultados de 2011.
Assim, a partir do próximo ano e durante três anos, a redução de efetivos na administração pública central terá de ser de dois por cento ao ano em vez do 1 por cento que estava inicialmente previsto para este período. No caso da Defesa (pessoal militar), esta redução terá de ser de, pelo menos, 10 por cento, entre 2011 e 2014.
O documento de estratégia orçamental prevê ainda a revisão das regras da mobilidade especial com o objetivo de reaproveitar de forma célere os recursos humanos disponíveis no quadro da Administração Pública.
Está também previsto o reforço dos mecanismos de flexibilização do trabalho na Administração Pública, nomeadamente simplificando os requisitos para a mobilidade geral e dinamizando a mobilidade voluntária.
Lusa
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