SUÍÇA INICIOU HOJE GREVE ILIMITADA!
- ADESÃO DE 100% EM TODAS AS CHANCELARIAS
- GRANDE ECO NA COMUNICAÇÃO SOCIAL NA SUÍÇA
OUTRAS GREVES EM PERSPECTIVA
-AUSTRÁLIA TAMBÉM SOFRE COM EVOLUÇÃO CAMBIAL
-NA ÍNDIA RECEBEM SALÁRIOS MISERÁVEIS
- NO LUXEMBURGO SALÁRIOS INFERIORES AOS LOCAIS
Apenas 4 trabalhadores auxiliares em serviço nas residências dos senhores embaixadores, com nacionalidades de terceiros países, não se encontram em greve. Quanto aos trabalhadores nas chancelarias diplomáticas ou consulares, em Berna, Genebra, Zurique, Sion e Lugano, a adesão é total, não havendo qualquer serviço consular aberto.
A comunicação social, em especial na Suíça (quer em língua francesa ou alemã, mas também a que é dirigida à comunidade portuguesa), tem dado grande relevo a esta luta. É possível que os grevistas sejam recebidos pela Ministra suíça dos Negócios Estrangeiros.
Outros trabalhadores em situações difíceis
As evoluções cambiais adquiriram grande relevo já no ano passado, com os trabalhadores em cerca de 20 países a suportarem desvalorizações do euro que chegaram aos 20%, ao mesmo tempo que o governo entendeu não proceder a actualizações salariais de qualquer tipo, o que deu origem a uma acção em tribunal. Felizmente a situação global melhorou mas, além da Suíça, agravou-se nalguns países, nomeadamente na Austrália, onde a perda cambial já vai nos 40%(!), sem que o governo se mostre disposto a resolver o problema.
Já no ano passado os trabalhadores em Nova Deli estiveram duas semanas em greve, lutando por salários condignos. Os salários dos trabalhadores contratados na Índia estão na sua maioria abaixo do salário mínimo nacional de 485 euros, sendo que apenas 6 em 23 trabalhadores o ultrapassam (o mais elevado é na ordem dos 750 euros, 13 trabalhadores recebem menos de 300 euros). Estes salários, miseráveis em qualquer parte do mundo, estão decididamente abaixo do nível exigido pela recente pujança económica da Índia.
Contactada há já algumas semanas pelos colegas, no sentido de voltar a marcar nova greve por salários dignos, a c. executiva argumentou que deveríamos dar ao novo governo algum tempo para se inteirar dos problemas. Neste momento, depois da experiência colhida no exemplo suíço, entendemos que não há razões para continuar a esperar, pelo que a marcação de greve depende apenas da vontade dos trabalhadores directamente interessados.
No Luxemburgo, os colegas reclamam há anos que seja levado em consideração o nível de vida local, muito superior ao de qualquer outro país da União Europeia, tendo acabado de nos informar irem discutir a sua situação, agravada pela redução salarial.
STCDE
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