25.10.12

Como se formam os furacões (tornados)


Os furacões formam-se depois que os raios do Sol incidem durante vários dias sobre o oceano, provocando o aquecimento da massa de ar situada próximo de sua superfície líquida, quando a sua humidade se eleva. Quanto mais ar quente e húmido sobe, mais a temperatura diminui, o que favorece a condensação do vapor em gotas de chuva para formar as nuvens. Quanto mais humidade e calor existirem, mais evaporação irá ocorrer, o que poderia provocar o surgimento de várias centenas de tempestades.

Duas são as condições essenciais para a formação de um furacão. Em primeiro lugar, a evaporação de massa de água, além de ser suficiente, deve ocorrer acima dos oceanos, onde a temperatura varia entre 26,5º C e 27ºC. Esta última condição explica por que os furacões se formam sempre próximo dos trópicos. Aliás, é o calor libertado por ocasião da condensação do vapor d`água que dá ao furacão a sua potência. Em segundo lugar, a massa de tempestade deve situar-se ou se deslocar a 5º de latitude norte ou sul do equador, onde a força de Coriolis começa a ocorrer.

A força de Coriolis é um fenômeno produzido pela rotação da Terra ao redor de seu eixo. Esta força induz um movimento de rotação à massa tempestuosa, que começa a se enrolar sobre si mesma no sentido anti-horário no hemisfério norte e no sentido horário no hemisfério sul. À medida que se afasta do equador, a força de Coriolis é mais intensa, de modo que a rotação das massas tempestuosas será mais rápida e os ventos se tornarão mais rápidos.

Assim que o furacão toca o continente, ele encontra águas mais frias ao norte no hemisfério norte ou ao sul no hemisfério sul. O calor e a humidade necessários para a sua manutenção tornam-se insuficientes e começa o seu declínio. Além do mais, quando ele se desloca sobre o continente, o furacão perde rapidamente energia e velocidade em virtude de seu atrito com a superfície terrestre.

Se a trajetória do furacão o conduz para o equador, onde a força de Coriolis é nula, em conseqüência, além de perder a sua velocidade de rotação, ele se tornará uma mera massa tempestuosa.

No interior dos furacões, os ventos variam de 117 km/h a 300 km/h. Segundo a sua intensidade, o diâmetro do furacão pode atingir os 2.000 quilômetros e pode deslocar-se por vários milhares de quilômetros. Alguns se deslocam à velocidade de 20 a 25km/h, apesar da velocidade excessiva dos ventos que o fazem girar.

Um fato curioso e notável é que no centro olho do furacão a tempestade é mais calma. Nesta zona, a pressão é muito baixa, podendo ocorrer ventos de somente 30km/h.

O maior perigo é quando um furacão atinge a costa, após ter percorrido uma grande extensão sobre o mar: produz então a denominada maré de tempestade. Um montículo de água se forma sob o centro do furacão, onde a água se eleva por aspiração. Sobre o oceano, esse relevo semelhante a uma bossa e ligeiramente visível vai crescendo à medida que se aproxima da costa. Ao tocar a costa, a água invade as terras, provocando destruições indescritíveis. O tufão de Bangladesh, em 1970, causou a maior taxa de mortalidade; cerca de 300 mil pessoas submergiram em vagas inimagináveis. Recentemente, em 1992, o tufão Andrew, ao tocar a Flórida e a Louisiana, causou destruições avaliadas em quase 26 bilhões de dólares

Aucun commentaire: