As análises realizadas por um laboratório alemão revelaram que os pepinos espanhóis não estão na origem da epidemia com a bactéria E.coli, que já matou 16 pessoas e está a afectar mais de 1.400 só na Alemanha.
Segundo o jornal alemão Hamburger Abendblatt, que cita a ministra da Saúde de Hamburgo, duas das três análises efetuadas aos pepinos espanhóis deram negativo. Além disso, a variante da bactéria descoberta nos vegetais espanhóis não coincide com a encontrada nas fezes dos pacientes afetados.
A ministra Prüfer-Storcks, a mesma que lançou o alarme contra os produtos espanhóis, sublinha, no entanto, que a origem da epidemia continua por apurar.
A bactéria 'E.coli' já provocou 15 mortes e afectou mais de 1400 pessoas na Alemanha.
Entretanto, uma mulher, de 50 anos, contaminada pela bactéria E.coli (EHEC) quando esteve na Alemanha, morreu hoje num hospital do sudoeste da Suécia, anunciou o estabelecimento hospitalar.
A vítima morreu no hospital Sodra Alvsborgs de Boraas, perto de Goteborg, onde tinha sido admitida no domingo, de acordo com um comunicado do estabelecimento.
Alerta europeu "deveria ter funcionado mais rapidamente"
O sistema europeu de alerta "deveria ter funcionado mais rapidamente" no caso da contaminação por bactérias, na Alemanha, através da partilha de informação, posição defendida por "praticamente todos" os Estados-membros, afirmou hoje o secretário de Estado das Florestas.
Rui Barreiro falava à agência Lusa a partir da Hungria onde participa no Conselho Informal de Ministros da Agricultura da União Europeia (UE) cuja agenda não abrangia este tema.
"Temos um sistema de alerta europeu que deveria ter funcionado mais rapidamente, isto é, entre a deteção do problema e o alerta houve algum tempo considerado excessivo pela Espanha, e nós de alguma forma partilhamos", sustentou.
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