8.6.11

CONSULADO EM LONDRES: RECORDAR TAMBEM E POLITICA

Consulado de Portugal em Londres em risco por causa de impasse sobre instalações - deputado PSD

Londres, 11 abr (Lusa) - O consulado geral de Portugal em Londres pode ficar sem instalações se não renovar em breve o contrato de arrendamento, que termina no verão, alertou o deputado do PSD pelo círculo da Europa, Carlos Gonçalves.
“Portugal tem um contrato de aluguer do espaço até ao mês de julho ou agosto e, se não resolver a questão, se fica com as instalações ou arranja [outras] instalações, arriscamos a ficar sem espaço para o consulado de Portugal”, afirmou à Agência Lusa. Carlos Gonçalves está de visita a Londres onde, no domingo à noite, recebeu, em nome do grupo parlamentar do PSD, o prémio do jornal “As Notícias” para a “Figura política da Emigração”.
O deputado lamentou que o Governo não tenha resolvido a situação e que tenha criado expetativas com “promessas a vários níveis”, do grupo parlamentar do PS ao secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga.
Em junho, o deputado socialista Paulo Pisco deu conta de que estavam em estudo três localizações alternativas na capital britânica e em setembro de 2010 o secretário de Estado garantiu que a mudança de instalações seria feita até janeiro de 2011 e que o novo espaço permitiria reduzir o tempo de espera de várias semanas para apenas 10 minutos.
Recentemente, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, reconheceu na Assembleia da República que “não havia espaço nenhum, que não tinha sido encontrada solução e que ficaria para outros tempos”, referiu Carlos Gonçalves.
O deputado social-democrata considera a “situação preocupante” e alertou para os riscos para a comunidade portuguesa residente no Reino Unido e também para a imagem de Portugal.
“Sempre achei que o espaço pode ser um problema e que se poderá arranjar um espaço que permitirá melhorar, mas o problema do consulado de Londres é que tem em termos de recursos humanos uma grande limitação”, vincou.
Em Londres, acrescentou, há cerca de 15 funcionários, quando consulados da mesma dimensão, como o consulado de Paris, “tem praticamente 90 funcionários, quase duas dezenas de chefias”.
“Os serviços prestados pelo consulado de Portugal são claramente insuficientes para a comunidade aqui residente e isso cria um problema no dia a dia e põe causa também a ligação da comunidade ao país”, afirmou.
Contactada pela Lusa, fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades remeteu para mais tarde “um ponto da situação”.
BM.Lusa/fim

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