Os funcionários públicos vão
sofrer um novo rombo no seu rendimento mensal. É que embora mantenham, na
prática, um corte correspondente aos subsídios de férias e de Natal, o novo
mecanismo anunciado pelo primeiro-ministro vai resultar num agravamento fiscal
em sede de IRS que fará com que os trabalhadores do Estado recebam um salário
líquido inferior.
Os funcionários públicos vão
sofrer um novo rombo no seu rendimento mensal. É que embora mantenham, na
prática, um corte correspondente aos subsídios de férias e de Natal, o novo
mecanismo anunciado pelo primeiro-ministro vai resultar num agravamento fiscal
em sede de IRS que fará com que os trabalhadores do Estado recebam um salário
líquido inferior.
Para um salário bruto de 1.050 euros, uma taxa de 18% significaria transferir
para a Segurança Social 189 euros. Com o novo vencimento bruto, de 1.137,5
euros, terá de transferir 204,75 euros.
Feitas as contas, este trabalhador, que ganha hoje um salário bruto de 1.050 euros, acabará por perder 35 euros por mês. Falta, ainda, perceber qual o impacto que o crédito fiscal que Passos Coelho anunciou para os salários mais baixos. Mas uma coisa é certa, o crédito fiscal só entrará na bolsa dos contribuintes no ano seguinte, ou seja, em 2014, com o reembolso do IRS.
Os números parecem assim contrariar o que disse o primeiro-ministro durante a apresentação das novas medidas. "O rendimento mensal disponível dos trabalhadores do sector público não será, por isso, alterado relativamente a este ano”. Em reacção, José Abraão, da Fesap, referiu isso mesmo: "O senhor primeiro-ministro anunciou que mantém o corte do subsídio de férias e de Natal. Mas é mais do que isso porque mexe com as tabelas do IRS".
Feitas as contas, este trabalhador, que ganha hoje um salário bruto de 1.050 euros, acabará por perder 35 euros por mês. Falta, ainda, perceber qual o impacto que o crédito fiscal que Passos Coelho anunciou para os salários mais baixos. Mas uma coisa é certa, o crédito fiscal só entrará na bolsa dos contribuintes no ano seguinte, ou seja, em 2014, com o reembolso do IRS.
Os números parecem assim contrariar o que disse o primeiro-ministro durante a apresentação das novas medidas. "O rendimento mensal disponível dos trabalhadores do sector público não será, por isso, alterado relativamente a este ano”. Em reacção, José Abraão, da Fesap, referiu isso mesmo: "O senhor primeiro-ministro anunciou que mantém o corte do subsídio de férias e de Natal. Mas é mais do que isso porque mexe com as tabelas do IRS".
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