O luso-descendente David Simas, de 42 anos, foi nomeado assessor e conselheiro do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na área da comunicação e estratégia, anunciou hoje a Casa Branca.
O advogado luso-descendente foi diretor de sondagens dos democratas durante a última campanha presidencial. Durante os primeiros dois anos de mandato de Barack Obama serviu como assessor do conselheiro David Axelrod.
David é filho de António Simas, do Faial da Terra, São Miguel, Açores, e de Deolinda Matos Simas, de Abela, Alentejo. Os dois portugueses emigraram para Taunton, em Massachusetts, nos anos 60.
Foi neste estado americano que nasceu David e a irmã, Melissa, jornalista que apresentou o noticiário do Kark 4, um canal afiliado da NBC, até 2012.
David Simas é licenciado em Ciência Política, na Universidade de Stonehill, e Direito, na Escola de Direito de Boston. Tornou-se conhecido na comunidade portuguesa ao exigir às companhias de televisão por cabo que incluíssem a RTP Internacional nos seus pacotes.
David Simas é licenciado em Ciência Política, na Universidade de Stonehill, e Direito, na Escola de Direito de Boston. Tornou-se conhecido na comunidade portuguesa ao exigir às companhias de televisão por cabo que incluíssem a RTP Internacional nos seus pacotes.
Já como advogado, tornou-se colunista de um jornal da comunidade e participou em programas de rádio.
Quatro anos na Casa Branca
Acabou por ser contratado para o Congresso de Massachusetts, onde ficou até 2007, ano em que foi nomeado chefe de gabinete do governador Deval Patrick.
Há quatro anos, o homem que inventou o slogan "Yes We Can", David Axelrod, convidou-o para a Casa Branca.
Na cimeira da NATO em Lisboa, em novembro de 2010, Barack Obama apresentou Simas à comunicação social.
"A família do David está a ver", disse o Presidente dos Estados Unidos, apresentando: "Este é o meu amigo David Simas." A equipa de pesquisa de opinião pública que liderou na campanha foi considerada pioneira, tendo sido elogiada por democratas e republicanos. Após as eleicões, Simas foi apontado como um possível substituto de John Kerry no Senado, de saída para o cargo de secretário de Estado, ou como candidato a governador nas eleições de 2014.
Na altura, em declarações ao Boston Globe, disse: "Estou comprometido a estar aqui [em Washington] para os próximos anos. Estou aqui fisicamente e mentalmente".
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