A violência no Sudão do Sul continua a alastrar, com combates em seis dos dez estados. O Governo anunciou que está pronto para um contra-ataque para retomar a cidade de Bor, onde estão campos de petróleo do jovem país.
Trabalhadores humanitários descreviam cenas sangrentas em Bor. “Vi algumas das coisas mais horríveis que se pode imaginar”, disse Toby Lanzer, coordenador humanitário da ONU. “Pessoas que eram alinhadas e executadas sumariamente. Isto está a ser feito por pessoas que estão simplesmente fora de controlo”, disse Lanzer ao programa Newshour, da emissora britânica BBC. Um responsável do país citado sob anonimato pelo diário britânico The Guardian notava que havia cadáveres “espalhados por toda a cidade”.
A violência que começou na semana passada no Sudão do Sul deverá ter já deixado mais de mil mortos e dezenas de milhares de refugiados e deslocados (60 mil), a maioria deles (40 mil) em bases da ONU. Cerca de 15 mil estão no complexo da ONU em Bor.
“É muito comovente ver pessoas que pedem apenas: 'Podem manter-me vivo?'”, contou Lanzer, que esteve em Bor. “Estou muito preocupado que daqui a poucos dias não estejamos a falar de dezenas de milhares, mas sim centenas de milhares”, disse.
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