Quando chega o final do Ano Velho, à
meia-noite e um segundo, trocam-se votos de alegria, felicidade e que o novo
Ano traga para todos muita saúde e felicidade. Assim costuma ser.
Como é habitual também, a esperança pode
tornar-se rapidamente em desespero ao constatar que o Ano vindouro não mais é
que a continuidade, muitas vezes olvidada, dos tempos passados.
Não se espante; a artificialidade existe nas
mentes daqueles que depois dos votos voltam à rotina. O futuro, felizmente, não
existe por si só. O futuro “é” ou antes, “será”. E felicidade, nele esperada depende,
em grande parte, da actuação dos seres
que nele vivem…
Mas é verdade que o conceito de felicidade não
deixa de ser muito subjectivo.
O que é para si a felicidade? Para muitos é
ter saúde, ter filhos e netos que o amam, meios materiais de subsistência, ter
um telhado…, para outros é ter amores, amigos, realizar-se na esfera
profissional e nunca esquecer de festejar qualquer evento em ambiente efusivo e
de grande alegria, conquanto seja artificial.
Neste Ano novo, que se queria esperançoso, é inacreditável
o numero de pessoas mediaticamente conhecidas que foram para o “Outro Mundo”; é
sempre triste separar-mo-nos daqueles artistas que acompanharam a nossa infância
e juventude…
Mas mais penoso é perdermos um Familiar ou um Amigo.
Aconteceu-me, foi no Rio de Janeiro.
Saudade eterna para o Amaury Bitetti. Descansa
em paz.
11-01-2016
JoanMira
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