9.3.16

Marcelo Rebelo de Sousa, novo Presidente da Republica Portuguesa

No seu discurso inaugural, o Chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu que urge “recriar das convergências”, “redescobrir dos diálogos” e considerou ser necessário “cicatrizar feridas” deixadas pelos “longos sacrifícios”. No primeiro discurso na Assembleia da República, logo após o juramento da Constituição, Marcelo Rebelo de Sousa quis deixar uma mensagem de valorização do amor-próprio dos portugueses. A intervenção mereceu uma ovação de pé das bancadas do PS, PSD e CDS, bem como dos convidados. Ficaram sentados os deputados do PCP, BE e PEV, que não aplaudiram.

Apelando à necessidade de “sair do clima de crise” em que Portugal viveu “desde o início do século”, o Presidente referiu-se depois a um período mais recente da História. “Temos de cicatrizar feridas destes tão longos sacrifícios, no fragilizar do tecido social, na perda de consensos de regime, na divisão de hemisférios políticos”, disse, repetindo a mensagem de pacificação que deixou na campanha eleitoral. E considerou essa ruptura “indesejável precisamente em anos em que urge recriar convergências, redescobrir diálogos, refazer entendimentos”.

Publico - Portugal

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