18.9.12

Portas e Passos não se falam: zangam-se as comadres, descobre-sem as verdades!




















Passos e Portas não falaram durante todo o fim de semana (apesar das mega-manifestações que mobilizaram milhares de pessoas em todo o país) e até ao fim da manhã de hoje, quando começou a reunião da Comissão Permanente do PSD, não tinham conversado.

líder do CDS não avisou pessoalmente o primeiro-ministro que ia descolar em público da medida (alterações na Taxa Social Única) que o ministro das Finanças levou na semana passada ao Eurogrupo. Domingo de manhã, antes de falar no Conselho Nacional do CDS, Portas pediu ao seu adjunto político que lesse ao chefe de gabinete do PM o discurso que daí a pouco ía fazer e Passos ainda não decidiu como vai reagir à declaração "inacreditável" (segundo Pedro Pinto, vice do PSD) do parceiro de coligação.
"Portas destruiu a coligação e agora temos que ver como podemos reconstruí-la", afirmou ao Expresso fonte próxima de Pedro Passos Coelho. O primeiro-ministro ainda não terá dado um sinal claro do que tenciona fazer.
"Se não fosse a situação absolutamente excecional que o país vive, ele já tinha rompido com a coligação", afirma fonte próxima. Para já, o silêncio é o discurso em S. Bento.
Teresa Leal Coelho, vice-presidente do PSD, afirmou à saída da reunião da Comissão Permanente do partido convocada de emergência para analisar "em pormenor" as consequências das declarações de Portas, que os sociais-democratas irão "manter o sentido de responsabilidade e conseguir ultrapassar esta questão conjuntamente". Mas, nas últimas horas, as reações das distritais e concelhias do PSD foram, ao que o Expresso apurou, de total fúria contra o líder do CDS.

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