18.9.12

Dialogos com o Cristo


DIALOGOS COM O CRISTO

17-09-2012

 “-Pai Nosso que estas no Céu, santificado…”
 
Interrompeu-me, abruptamente,  uma voz de trovão…
 

”- Que é isso oh meu. Que tens, que se passa Amigo de entre todos os ateus?

“- Desculpa, Amigo do Corcovado, era só para chamar a tua atenção... Bem sei que me admitiste como Amigo, não obstante a minha falta de fé. Mas, acredita, precisava reatar o nosso dialogo.

“- Mas com quinquagésimo trovão do filho mais velho! Precisavas desse estratagema para falar comigo?! Ou não te tenho dado todo o apoio desde que chegaste ao Rio de Janeiro?  Mas... até sei a razão da tua chamada: a situação em Portugal, né? “

- Amigo do Corcovado, devo Reconhecer que nos, portugueses, estamos no limite de não saber se, resignados, devemos continuar a protestar com convicta indignação ou se devemos enveredar por partir tudo; temos suportado estoicamente, como ratos de laboratório, todas as experimentações da corja detentora do governo em Portugal; faz muitos anos que temos vindo a aceitar, sem reagir o assalto permanente e continuo do grande capital aos nossos míseros salários e reformas; quanto mais nos tiram, sem reacção nossa, mais nos continuam a tirar e chegou o tempo em que, nada mais nos podendo roubar, nos resta a dignidade da revolta e enveredar pela violência, para podermos viver ou morrer com dignidade.
 

- Calma, amigo ateu; eu até acho que o Povo Português pode “dar a volta” a essa situação extrema, através da cidadania politica. A violência, só em ultimo recurso. Mas se não houver outra solução não a excluas, Amigo. E não excluas, exercendo-a, ou não, é importante para o adversário saber que estas disposto a exercê-la. Mas quero que saibas que, mesmo compreendendo-te,  não te posso seguir nesse caminho;


Para ti a minha solidariedade,  paz e reflexão; e para o Neo-liberalismo selvagem, um gesto, este:
 
 
 
Cura Senhor onde doi...
 
JOANMIRA

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