O banco, oficialmente conhecido como Instituto para Obras Religiosas (IOR em
italiano), não efetuou controlo suficiente sobre os seus clientes e os titulares
de contas eram autorizados a transferir grandes somas de dinheiro para contas de
outras pessoas.
«Há um elevado risco de que a forma como opera o IOR, sem especificar os seus
clientes reais, possa ser usada como uma tela para esconder operações ilegais»,
escrevem os procuradores do Ministério Público, num documento citado pelo
Corriere della Sera.
Os responsáveis culparam também os bancos italianos por aceitarem
transferências do IOR sem investigar a origem do dinheiro, que é depois
transferido para outros bancos.
«O IOR pode facilmente tornar-se num canal para a lavagem de dinheiro com uma
origem criminosa», afirmaram os responsáveis, contrariando também as declarações
do IOR de que os seus titulares de contas são todos congregações religiosas ou
elementos do clero.
«Há também particulares que podem depositar dinheiro e abrir contas pela
relação especial que têm com a Santa Sé», afirmaram.
Lusa
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