A aguia voa mais alto - "Encarnados" bateram o Marítimo por 6-2 e conquistaram o troféu pela sétima vez.

O Benfica elevou para sete o número de triunfos na Taça da Liga, graças a uma vitória por 6-2 sobre o Marítimo, na final da competição. Em Coimbra, os "encarnados" chegaram a estar a vencer por 3-0, mas contaram com uma boa resposta dos insulares, que colocaram Ederson em sobressalto em diversas ocasiões.

Uma boa entrada do Marítimo em jogo começou por ser repelida com um golo de Jonas. Mitroglou trabalhou na área, a defesa madeirense não afastou a bola e o melhor marcador da Liga só teve de empurrar, subtilmente, para a baliza deserta. Aos 11', o Benfica estava em vantagem.

O Marítimo, fisicamente muito mais disponível, foi continuando a rondar a baliza "encarnada", mas seria novamente o detentor do troféu a marcar. Aos 18', Mitroglou ampliou para 2-0, após assistência de Pizzi, antes de bisar no encontro, aos 36', com o contributo de Gaitán.

A final parecia arrumada, mas a formação da Madeira ressuscitou com um golo antes do intervalo. João Diogo, de cabeça, aproveitou uma péssima saída de Ederson (a única mancha num pano cheio de boas intervenções) para reduzir para 3-1.

Do balneários, regressou um Marítimo à procura de um novo golo e voltou a estar perto de o alcançar em três ocasiões, todas frustradas pelo guarda-redes brasileiro. Não marcaram os insulares, facturaram os lisboetas. Aos 77', Gaitán compôs uma exibição esforçada com um golo fácil, a passe de Jonas. Foi o 4-1, que passou a 4-2 quando Samaris cometeu falta sobre Alex Soares na grande área: Fransérgio, aos 84', reduziu para 4-2.

O festival de golos, porém, ainda não tinha terminado. E aos 90' foi a vez de Jardel, de cabeça, dar o melhor seguimento a um livre indirecto de Pizzi, aproveitando a passividade do guarda-redes Haghighi. Um minuto mais tarde, o iraniano saiu tarde e rasteirou Jiménez na área: o mexicano converteu com classe e fechou o resultado mais dilatado da história das finais da prova.

Publico - Portugal