O exército egípcio anunciou que foram encontrados destroços, objetos pessoais, coletes salva vidas e restos mortais dos passageiros a bordo do Airbus A320, que desapareceu na madrugada de ontem no Mediterrâneo, quando voava entre Paris e Cairo. De acordo com a agência Reuters, o exército egípcio encontrou partes do avião da EgyptAir a 290 km da cidade costeira de Alexandria.
O ministro da defesa grego, Panos Kammenos, disse, citado pelo The Guardian: "Há algumas horas fomos informados [pelas autoridades egípcias] que partes de um cadáver, dois bancos e um ou mais items de bagagens foram encontrados na zona de buscas".
A agência espacial europeia ESA juntou-se às buscas pelo avião e anunciou também esta manhã de sexta-feira ter descoberto, através do seu satélite Sentinel-11A, uma mancha de óleo com cerca de dois quilómetros de comprimento na zona do mar Mediterrâneo onde decorrem as buscas. Ainda não foi possível verificar se a mancha veio do avião, mas a ESA passou as coordenadas da mancha de óleo aos coordenadores das operações de buscas.
Esta não é a primeira vez que as autoridades acreditam ter encontrado destroços do avião que levava 66 pessoas a bordo, entre as quais um português. Mas desta vez tudo indica para que a descoberta seja mesmo de destroços deste avião, já que no mesmo comunicado, citado pela Reuters, as forças militares egípcias dão conta de que também encontraram pertences dos passageiros.
As buscas pelas caixas negras do avião continuam, já que estas podem ser a única forma de explicar o que provocou a queda do Airbus. Em cima da mesa continuam as hipótese de atentado ou acidente.
O voo MS804 saiu de Paris pouco depois das 11 da noite de quarta-feira (hora local) com destino ao Cairo. Desapareceu dos radares por volta das 2.45 da manhã de ontem, já em espaço aéreo egípcio. Antes do desaparecimento foram registados movimentos bruscos feitos pelo avião no espaço aéreo grego.
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