Os militares da GNR manifestam-se, esta quarta-feira, em Lisboa, para exigirem a
resolução de problemas que se arrastam há algum tempo, e protestarem contra
medidas previstas na proposta de Orçamento do Estado, como a suspensão da
passagem à reserva.
A manifestação, que começa às 17.30 horas nos Restauradores, em Lisboa, e
termina na Assembleia da República, é promovida pela Associação dos
Profissionais da Guarda (APG/GNR), que pretende reunir militares de todo o
país.
O presidente da APG, César Nogueira, disse à agência Lusa que o protesto vai
terminar na Assembleia da República, porque o Ministério da Administração
Interna "anda de costa voltadas com a associação mais representativa da GNR",
além de ser no parlamento que são aprovadas as leis, existindo muitas delas
ainda "por cumprir".
Na origem dos protestos estão as promoções em atraso, pagamentos de
retroativos de janeiro de 2010, relacionados com as tabelas remuneratórias, e a
falta de um horário de trabalho, questões que, segundo César Nogueira, "ainda
não foram resolvidas".
Por estes motivos, os militares da GNR sentem-se "duplamente prejudicados",
já que sentem as medidas de austeridade, como os restantes portugueses, mas
também há um conjunto de problemas que se arrastam há algum tempo, adiantou.
Os militares da GNR vão também manifestar-se contra algumas medidas previstas
na proposta de lei do Orçamento do Estado para 2013, como a suspensão da
passagem à reserva.
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