Contra os ataques, perto de 3.000 pessoas acudírom ao chamado da entidade soberanista. A marcha, convocada baixo o lema "Soberania Nacional", saiu às 13:00 horas da Alameda de Compostela e rematou numha ateigada Praza do Toural, onde se deu leitura a um manifesto no que se destacou a necessidade do direito de autodeterminaçom contra Espanha e o Capital, "as duas caras da mesma moeda".
Como remate à forte campanha desenvolvida no último mês com o lema "Por um novo ciclo no nacionalismo galego, adiante o autodeterminismo", contra as 13:00 horas de hoje deu saida da Alameda de Compostela a manifestaçom da Causa Galiza, que levou por quinto ano consecutivo a reivindicaçom soberanista às ruas de Compostela. A marcha, encabeçada por umha faixa com o lema "Soberania Nacional" portada por membros do órgao porta-voz e militantes da iniciativa, percorreu sem incidentes várias ruas da capital galega.
Às 14:30, a manifestaçom rematou, como já é tradicional, numha ateigada Praça do Toural, onde os escritores Séchu Sende e Andrea Nunes atuarom de condutor dum ato político que deu começo com a actuaçom de O Leo e Vero, do grupo Galegos no tempo dos Sputniks, e Bouba Pandereteiras com umha versom de "Venceremos nós" realizada especialmente para a ocasióm. A continuaçom, Tino Lago deu leitura ao manifesto da marcha, no que se destacou que "a falta de soberania está no cerne dos problemas sociais e económicos que assulagan ao Povo Trabalhador Galego". Para finalizar, a sindicalista Laura Bugalho lanzou umha arenga que denunciou que "somos todas e todos imigrantes neste sistema colonizador espanhol, somos imigrantes no capitalismo, somos imigrantes no heteropatriarcado".
A pesar dos atrancos da Cámara de Compostela, perto de 3.000 persoas apoiárom com a sua presença a aposta soberanista de Causa Galiza, demostrando assim a força crecente da defesa do direito da cidadania galega a decidir o seu próprio futuro, umha reclamaçom irrenunciável do nosso povo que entronca com as necessidades económicas, culturais, linguísticas e sociais do país.
O manifesto lido na Praça do Toural que "a soberania real abarca muito mais do que a consecuçom dun Estado próprio", polo que a aposta de Causa Galiza polo direito de autodeterminaçom significa também a luita polo "eixo vertebrador para qualquer transformaçom de fundo, para qualquer mudança nas estruturas políticas e económicas que redunde na melhora das condiçons de existência dumha maioria social". Neste sentido, chamou-se ao conjunto do povo galego a "tomar nas nossas maos o nosso próprio destino" para construir "umha Galiza ceive e verdadeiramente popular".
Ao remate da manifestaçom, a iniciativa vai realizar, a pesar da tentativa de proibiçom, a tradicional romaria popular, deslocada nesta ocasión ao Burgo das Naçons, que contará ao longo da tarde com duas sessons de discussom sobre política municipal, a primeira com representantes de candidaturas soberanistas galegas, e a segunda com a presença das Candidatures d'Unitat Popular (CUP) e da Esquerda Abertzale. Haverá outras atividades ao longo da tarde como a presentaçom dos livros 'Um dia na minha vida' de Bobby Sands ou 'A revolución dos camaleóns', do comunista cubano Eddy E. Jiménez, e atividades desportivas.
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