Inferno, ou Boliqueime?
Sim, escolha e volte para qualquer destes sitios e não esqueça, presidente
e excelência de ficar bem caladinho e nem mexer uma palhinha! Eu não esqueço a
sua “obra” nem a origem da nossa desgraça!
Não sei se a reforma de V. Exa. lhe permite viver a vida de
que gosta: bons restaurantes, bons palcos, bons teatros, bons espectáculos...
Eu e milhões de Portugueses sabemos que para sobreviver
só nos resta contar os cêntimos, na esperança de que sobre algum centavo!
V. Exa., que há mais de trinta anos vem sofrendo, também,
com as dificuldades económicas que são as suas, deve perceber que o Povo
português esta exausto e descrente de todos os charlatães que o têm burlado.
Não lhe agradeço por nos ter posto a pastar na imunda
estrumeira a que Portugal chegou; não lhe agradeço por ter permitido a
entronização de ministros como Vítor Gaspar, Paulo Portas, Rui Machete… (a
lista esta longe de ser exaustiva). Não lhe agradeço de ter arruinado aquela classe
que, em qualquer pais civilizado é o acelerador do consumo, que permite o
investimento: a "CLASSE MÉDIA"...
Não lhe agradeço de ter destruído a nossa industria e
agricultura a troco de euros entrados em bolsas de lacaios seus (e também da
outra banda) e outros membros vertebrados de parcerias publico-privadas.
Não lhe agradeço, de forma geral, de continuar a permitir
O ROUBO descarado dos Bancos. Mas, a repartição das tarefas até esta bem feita: os
banqueiros roubam… perdão, os banqueiros não roubam, desviam, (o Povo é que
rouba de quando em vez um naco de pão) e a gente paga!
Termino, Senhor presidente, depois de tantas notas
negativas, com um pedido tão expresso quanto urgente: RUA! Se o fizer ficarei
pobre na mesma, mas com a ideia derradeira, também, de que V. Exa. acabou,
finalmente, por ser um homem de honra.
Bordeaux,
31 de julho de 2013.
JoanMira