Quando um servidor do
Estado, já tendo percorrido meio mundo, ao cabo de muitas horas de automóvel,
comboio, navegação, voo e até a pedal, rumo a horizontes nem sempre muito agradáveis,
sem nunca ter casa certa, mas tendo a certeza de que vai deixando pelo caminho
amizades e amores passados e paisagens da sua infância que nunca mais volverão,
abandonando inexoravelmente a sua felicidade porque trabalhando anos a fio se
vai afastando de tudo aquilo fazia a parca felicidade de que imaginava desfrutar,
quando ao longo da vida se vai sentindo só,
sem apoio quanto mais a sua idade avança, quando, imaginando que as carências
seriam supridas por uma vida profissional de venturas cheias, quando teve de
suportar nessa vida, seres "chefianstes" cheios de patetas parolas e pategas presunções,
analfabetos mais o absoluto, pavoneando-se de nada saberem fazer a não ser o
“mandar, quero e posso” que lhes da a sensação de existirem face a subalternos
medrosos, eles próprios oriundos do sistema do “claro senhor doutor, quer mais
um cafezinho?” Enquando os patêgos, que pensam dirigir o Mundo, continuarem
nesse delicioso “farniente” com os escravos subservientes a abana-los… Quando houver gentalha dessa (uns
e outros), eu continuarei na revolta!
Quando eu morrer, pevisivelmente daqui a pouco, e que passados séculos, sobre esse momento "importante" e continuarem a existir doutorzecos merdosos, subalternos medrosos, Povo apático;
sofrerei a em silêncio.
Quando ver erguidos
castelos, quinas, esfera armilar, céu azul branco do mar…
Quando? Quando será?
16-10-204
JoanMira
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