31.12.11
D. João IV de Portugal - Adeste Fideles
"Adeste Fideles" é o título do chamado Hino Português escrito pelo Rei D. João IV de Portugal em 1640.
Adeste Fideles
Laeti triumphantes
Venite, venite in Bethlehem
Natum videte
Regem angelorum
Venite adoremus, Venite adoremus,
Venite adoremus, Dominum
Cantet nunc io
Chorus angelorum
Cantet nunc aula caelestium
Gloria, gloria
In excelsis Deo
Venite adoremus, Venite adoremus,
Venite adoremus, Dominum
Ergo qui natus
Die hodierna
Jesu, tibi sit gloria
Patris aeterni
Verbum caro factus
Venite adoremus, Venite adoremus,
Venite adoremus, Dominum
30.12.11
29.12.11
Eclusivo de ultima hora:Consulado de Portugal em Andorra
O Governo do Principado de Andorra transmitiu hoje o seu "agrément" às Autoridades Portuguesas para a criação de um Consulado honorario de Portugal naquele Pais.
Recordemos que a Embaixada de Portugal no Principado encerra definitivamente a 10 de janeiro de 2012 (3 de janeiro ao publico).
JMIRA
28.12.11
Anedota alentejana
Tinha acabado de chegar ao Alentejo uma excursão de espanhóis. Ao verem um alentejano, o guia comunicou aos passageiros:
- Ahora me voy hablar con ese portugues alentejano... -e foi ter com o alentejano:
- Hola, como te llamas?
- Toino...
- Yo también me llamo Antonio ! Cual és tu profesión ?
- Sou músico...
- Yo también soy musico... Y que tocas ?
- Toco trompete, e tu ?
- Yo también toco trompete. Una vez fue a la Fiesta de Nuestra Señora de los Remédios y toqué tan bien, que a Señora bajó del andor y empezó a llorar.
E replicou o alentejano:
- E ê fui uma vez à Festa do Senhor dos Passos e toquei tan bem, tan bem,
que o Senhor largou a cruz, agarrou-se a mim e disse-me: 'Ah, g'anda Toino,
tocaste melhor que o ca_brão do espanhol que fez chorar a minha mãezinha.
- Hola, como te llamas?
- Toino...
- Yo también me llamo Antonio ! Cual és tu profesión ?
- Sou músico...
- Yo también soy musico... Y que tocas ?
- Toco trompete, e tu ?
- Yo también toco trompete. Una vez fue a la Fiesta de Nuestra Señora de los Remédios y toqué tan bien, que a Señora bajó del andor y empezó a llorar.
E replicou o alentejano:
- E ê fui uma vez à Festa do Senhor dos Passos e toquei tan bem, tan bem,
que o Senhor largou a cruz, agarrou-se a mim e disse-me: 'Ah, g'anda Toino,
tocaste melhor que o ca_brão do espanhol que fez chorar a minha mãezinha.
A imagem do dia 28-12-2011
Image Credit & Copyright: Guillaume Blanchard
Explanation: Comet Lovejoy (C/2011 W3) survived its close encounter with the Sun earlier this month, taking its place among wonders of the southern skies just in time for Christmas. Seen here before sunrise from Paranal Observatory in Chile, the sungrazing comet's tails stretch far above the eastern horizon. Spanning over 20 degrees they rise alongside the plane of the our Milky Way galaxy. A breathtaking spectacle in itself, Lovejoy performs on this celestial stage with southern stars and nebulae, including the Large and Small Magellanic clouds right of the telescope dome, and the glow of zodiacal light along the left edge of the frame. With Paranal's Very Large Telescope units in the foreground, this wide-angle scene was captured on December 23. Receding from the Sun, Comet Lovejoy's tails have continued to grow in length even as the comet fades.
26.12.11
Revolta: Tiroteio obriga PM da Guiné Bissau a refugiar-se
Um forte tiroteio entre forças armadas na Guiné Bissau obrigaram o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, a refugiar-se numa embaixada, disseram testemunhas e fontes diplomáticas à agência Reuters.
Residentes na capital relatam à agência noticiosa terem ocorrido disparos de armas automáticas e rockets na zona da base militar de Santa Luzia, mais precisamente no Quartel-general das Forças Armadas. O site Bissau Digital refere que a capital da antiga colónia portuguesa está «em estado de sítio».
«Aparentemente, trata-se de um atrito entre o chefe militar e o chefe da marinha», explicou um diplomata que pediu anonimato à agência noticiosa. «O primeiro-ministro procurou refúgio numa embaixada estrangeira», disse ainda a mesma fonte. A AFP refere tratar-se da embaixada de Angola, mas tal não foi confirmado. Segundo o porta-voz do Movimento Sociedade Civil da Guiné-Bissau, Luís Vaz Martins, disse à TVI24, a partir da capital, que há uma «situação anómala» nas ruas, com «grupos em contenda», sendo que «não se sabe quem está de um lado ou do outro». Quanto ao primeiro-ministro, a mesma fonte garante que está «seguro, em casa, protegido pelas autoridades».
A situação não é ainda clara
Segundo a Portuguese News Network, estes confrontos tiveram início há cerca de dez dias e ocorreram na sequência da aterragem, em Jugudul, de uma avioneta de altas patentes militares suspeita de servir para o tráfico de droga. O Chefe de Estado Maior das Forças Armadas, António Indjai, e o Chefe de Estado Maior da Armada, Bubo Na Tchuto, acusam-se mutuamente de serem os responsáveis pela operação de narcotráfico.
Uma fonte da segurança guineense revela que o tiroteio começou depois de António Indjai, ter sido detido por ordem de Bubo Na Tchuto. O primeiro terá sido depois libertado pelas suas forças, mas a situação não é clara, pois Bubo Na Tchuto nega ter dado qualquer ordem para a detenção de Indjai.
«Nesta madrugada, António Indjai acusou Bubo Na Tchuto de tentativa de homicídio e promoção de um Golpe de Estado. Em Bissau, o Quartel-General, em Amura, foi palco de troca de tiros entre militares, não havendo ainda notícia de vítimas», refere a Portuguese News Network.
Mas a agência noticiosa AFP tem outra versão dos acontecimentos. De acordo com o que disse uma fonte militar ao jornalista da AFP em Bissau, em causa está um reivindicação salarial por parte dos soldados. Muitos terão vindo de Monsoa, a cerca de 60 quilómetros a norte de Bissau, fortemente armados.
As ruas estão com muitos militares a circular e a AFP refere mesmo a existência de muitos soldados na avenida onde se encontra a residência do primeiro-ministro Carlos Gomes Junior.
Presidente fora, MNE português acompanha
O presidente guineense, Malam Bacai Sanha, encontra-se a recuperar de uma operação em Paris, onde está desde Novembro. Nessa altura, a sua deslocação para França levantou suspeitas de um possível golpe militar.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros português está a acompanhar a situação através da sua embaixada e remete para mais tarde um comunicado sobre a situação.
Residentes na capital relatam à agência noticiosa terem ocorrido disparos de armas automáticas e rockets na zona da base militar de Santa Luzia, mais precisamente no Quartel-general das Forças Armadas. O site Bissau Digital refere que a capital da antiga colónia portuguesa está «em estado de sítio».
«Aparentemente, trata-se de um atrito entre o chefe militar e o chefe da marinha», explicou um diplomata que pediu anonimato à agência noticiosa. «O primeiro-ministro procurou refúgio numa embaixada estrangeira», disse ainda a mesma fonte. A AFP refere tratar-se da embaixada de Angola, mas tal não foi confirmado. Segundo o porta-voz do Movimento Sociedade Civil da Guiné-Bissau, Luís Vaz Martins, disse à TVI24, a partir da capital, que há uma «situação anómala» nas ruas, com «grupos em contenda», sendo que «não se sabe quem está de um lado ou do outro». Quanto ao primeiro-ministro, a mesma fonte garante que está «seguro, em casa, protegido pelas autoridades».
A situação não é ainda clara
Segundo a Portuguese News Network, estes confrontos tiveram início há cerca de dez dias e ocorreram na sequência da aterragem, em Jugudul, de uma avioneta de altas patentes militares suspeita de servir para o tráfico de droga. O Chefe de Estado Maior das Forças Armadas, António Indjai, e o Chefe de Estado Maior da Armada, Bubo Na Tchuto, acusam-se mutuamente de serem os responsáveis pela operação de narcotráfico.
Uma fonte da segurança guineense revela que o tiroteio começou depois de António Indjai, ter sido detido por ordem de Bubo Na Tchuto. O primeiro terá sido depois libertado pelas suas forças, mas a situação não é clara, pois Bubo Na Tchuto nega ter dado qualquer ordem para a detenção de Indjai.
«Nesta madrugada, António Indjai acusou Bubo Na Tchuto de tentativa de homicídio e promoção de um Golpe de Estado. Em Bissau, o Quartel-General, em Amura, foi palco de troca de tiros entre militares, não havendo ainda notícia de vítimas», refere a Portuguese News Network.
Mas a agência noticiosa AFP tem outra versão dos acontecimentos. De acordo com o que disse uma fonte militar ao jornalista da AFP em Bissau, em causa está um reivindicação salarial por parte dos soldados. Muitos terão vindo de Monsoa, a cerca de 60 quilómetros a norte de Bissau, fortemente armados.
As ruas estão com muitos militares a circular e a AFP refere mesmo a existência de muitos soldados na avenida onde se encontra a residência do primeiro-ministro Carlos Gomes Junior.
Presidente fora, MNE português acompanha
O presidente guineense, Malam Bacai Sanha, encontra-se a recuperar de uma operação em Paris, onde está desde Novembro. Nessa altura, a sua deslocação para França levantou suspeitas de um possível golpe militar.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros português está a acompanhar a situação através da sua embaixada e remete para mais tarde um comunicado sobre a situação.
22.12.11
O filho da put@ da Coreia morreu
Segundo escreve a agência oficial KCNA, “até a natureza está de luto pela morte de Kim Jong-Il”, e cita testemunhos de populares que afirmam ter assistido ao súbito derreter do gelo no lago de Chon, perto do vulcão Monte Paektu, na terra-natal do falecido líder. O estrondo foi tal que, diz quem viu, “parecia fazer tremer o céu e a terra”. Toda a montanha ficou coberta por uma misteriosa e brilhante aura, relataram ainda as testemunhas.
No mesmo local, uma tempestade de neve formou-se do nada e, tal como apareceu, desapareceu de repente. Da sua passagem, ficou, inscrita numa rocha, a mensagem: ”Monte Paektu, montanha sagrada da revolução. Kim Jong-il”.
Mas há mais: em Hamhung, no norte do país, uma garça azul foi vista a “vergar-se de dor” aos pés de uma estátua do ‘Querido Líder’.
(...e o meu pranto é tão grande que nem sei como consigo escrever estas linhas; sim, estou a chorar a filhadaputice deste lider de merd@! Vulgo vagabundo que, tal mestre de seita se serviu "abundantemente" do seu Povo. Pena é que não tenha sido torturado até morrer; Adeus e até nunca mais, palhaço!).
21.12.11
Criação de Consulado Honorário em Andorra anunciado hoje pela SECP
par Eulália Moreno, mercredi 21 décembre 2011, 15:49
Embora ainda esteja “à espera” de ser informado “oficialmente”, o conselheiro da comunidade portuguesa em Andorra já disse que, a confirmar-se a criação de um consulado honorário no principado, “é uma boa notícia".
Em declarações à agência Lusa, José Manuel da Silva respondeu com um “evidentemente que sim” à pergunta sobre se a comunidade portuguesa residente em Andorra estava satisfeita com o anúncio – feito hoje pelo secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, em declarações à RDP Internacional e confirmado à Lusa pelo porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Miguel Guedes – da criação de um consulado honorário de Portugal em Andorra.
Esta nova estrutura surge em substituição da atual representação diplomática de Portugal, composta por embaixada e consulado, que serão encerrados no início do próximo ano.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, anunciou a 16 de Novembro o encerramento de sete embaixadas, entre as quais a de Andorra, e cinco postos consulares em França (Nantes, Clermont-Ferrand, Lille) e na Alemanha (Frankfurt e Osnabrück). Segundo o MNE, a reforma consular vai permitir poupar 12 milhões de euros em 2012.
“Desde sempre reivindicamos ao menos que fique alguma coisa” em Andorra, assinalou hoje José Manuel da Silva. “[As autoridades portuguesas] fizeram o que a gente pediu, exatamente para que não tivéssemos que ir para Barcelona”, reconheceu.
“Estou à espera que nos informem oficialmente”, realçou, esperando que o novo consulado honorário “chegue” para as necessidades da comunidade portuguesa residente no principado.
Inicialmente previa-se que os 13 mil portugueses residentes em Andorra passassem a receber assistência do consulado de Portugal em Barcelona (Espanha), mas esta possibilidade gerou protestos em Andorra.
A 19 de novembro, cerca de 600 portugueses e luso-descendentes manifestaram-se contra o encerramento da embaixada de Portugal no principado e foi até criada uma Plataforma contra o Encerramento da Embaixada.
Na altura, o protesto contou com a solidariedade de todos os candidatos às eleições locais em Andorra. Aliás, as mais altas figuras do principado fizeram eco das preocupações da comunidade portuguesa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros andorrano, Gilbert Saboya, lamentou a decisão do Governo português de fechar a representação diplomática em Andorra, esperando que, pelo menos, fosse mantida uma “estrutura mínima consular”. E o co-príncipe de Andorra e arcebispo de Urgel, Joan-Enric Vives, chegou a dizer que esperava que o Governo português soubesse "defender, proteger e representar” os compatriotas que vivem e trabalham no principado.
“A ideia é criar um consulado honorário, que substituirá a atual estrutura em Andorra por um cônsul honorário e uma equipa de funcionários, também do Ministério dos Negócios Estrangeiros [MNE]”, explicou hoje, à Lusa, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Miguel Guedes.
O novo consulado – que entrará em funcionamento “a muito curto prazo” – vai “fazer praticamente todo o tipo de assistência consular”, precisou, sem adiantar pormenores sobre o número concreto de funcionários.
O porta-voz destacou que a nova representação de Portugal em Andorra terá um “custo muitíssimo mais reduzido”, que poderá “rondar um décimo” do atual – número que coincide com o avançado por José Cesário nas declarações à RDP Internacional –, gerando “uma poupança enorme de encargos”.
Em declarações à agência Lusa, José Manuel da Silva respondeu com um “evidentemente que sim” à pergunta sobre se a comunidade portuguesa residente em Andorra estava satisfeita com o anúncio – feito hoje pelo secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, em declarações à RDP Internacional e confirmado à Lusa pelo porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Miguel Guedes – da criação de um consulado honorário de Portugal em Andorra.
Esta nova estrutura surge em substituição da atual representação diplomática de Portugal, composta por embaixada e consulado, que serão encerrados no início do próximo ano.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, anunciou a 16 de Novembro o encerramento de sete embaixadas, entre as quais a de Andorra, e cinco postos consulares em França (Nantes, Clermont-Ferrand, Lille) e na Alemanha (Frankfurt e Osnabrück). Segundo o MNE, a reforma consular vai permitir poupar 12 milhões de euros em 2012.
“Desde sempre reivindicamos ao menos que fique alguma coisa” em Andorra, assinalou hoje José Manuel da Silva. “[As autoridades portuguesas] fizeram o que a gente pediu, exatamente para que não tivéssemos que ir para Barcelona”, reconheceu.
“Estou à espera que nos informem oficialmente”, realçou, esperando que o novo consulado honorário “chegue” para as necessidades da comunidade portuguesa residente no principado.
Inicialmente previa-se que os 13 mil portugueses residentes em Andorra passassem a receber assistência do consulado de Portugal em Barcelona (Espanha), mas esta possibilidade gerou protestos em Andorra.
A 19 de novembro, cerca de 600 portugueses e luso-descendentes manifestaram-se contra o encerramento da embaixada de Portugal no principado e foi até criada uma Plataforma contra o Encerramento da Embaixada.
Na altura, o protesto contou com a solidariedade de todos os candidatos às eleições locais em Andorra. Aliás, as mais altas figuras do principado fizeram eco das preocupações da comunidade portuguesa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros andorrano, Gilbert Saboya, lamentou a decisão do Governo português de fechar a representação diplomática em Andorra, esperando que, pelo menos, fosse mantida uma “estrutura mínima consular”. E o co-príncipe de Andorra e arcebispo de Urgel, Joan-Enric Vives, chegou a dizer que esperava que o Governo português soubesse "defender, proteger e representar” os compatriotas que vivem e trabalham no principado.
“A ideia é criar um consulado honorário, que substituirá a atual estrutura em Andorra por um cônsul honorário e uma equipa de funcionários, também do Ministério dos Negócios Estrangeiros [MNE]”, explicou hoje, à Lusa, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Miguel Guedes.
O novo consulado – que entrará em funcionamento “a muito curto prazo” – vai “fazer praticamente todo o tipo de assistência consular”, precisou, sem adiantar pormenores sobre o número concreto de funcionários.
O porta-voz destacou que a nova representação de Portugal em Andorra terá um “custo muitíssimo mais reduzido”, que poderá “rondar um décimo” do atual – número que coincide com o avançado por José Cesário nas declarações à RDP Internacional –, gerando “uma poupança enorme de encargos”.
Esta foi – salientou – “a solução para, não abdicando totalmente do apoio que era necessário prestar àquela população, fazê-lo com um custo muito menor”.
Agência Lusa
Acrescentemos à informação que, neste momento, estah previsto que no consulado honorario fiquem dois funcionarios: Sofia Borges e Antonio Costa; talvez um terceiro...
Casal de namorados roubado e sequestrado no Barreiro
casal de namorados, com cerca de 20 anos, foi roubado e sequestrado na noite de segunda-feira, quando estavam no interior do seu carro, no Barreiro, disse hoje fonte da GNR à Agência Lusa.
“O casal de namorados estava dentro do carro nas traseiras da escola secundária de Santo André, quando foi sequestrado e roubado por seis indivíduos, armados com uma ‘shotgun’”, acrescentou a fonte.
Os jovens foram então levados na sua própria viatura e acabaram por ser abandonados junto a um descampado em Alhos Vedros, no concelho da Moita.
“Os indivíduos levaram os telemóveis das vítimas, que era a única coisa que tinham de valor, e a viatura, abandonando os dois no local”, acrescentou.
A Polícia Judiciária está a investigar a ocorrência.
20.12.11
Hugo Chavez diz: «Obama, és a vergonha de África»
O presidente da Venezuela acusou o seu homólogo norte-americano de ser «falso», depois de Barack Obama ter alertado que as relações com o Irão não são benéficas para os venezuelanos e de ter questionado algumas políticas do governo deste país sul-americano.
«Nós somos livres e nunca seremos uma colónia tua nem de ninguém (...) Obama, és a vergonha de África, por seres afrodescendente, deixa-nos tranquilos, mas cumprindo com a tua gente, aqui não virás tu nem os Estados Unidos impor-nos nada», disse.
As declarações do presidente Hugo Chávez tiveram lugar no âmbito de um Conselho de Ministros transmitido em directo pelo canal estatal Venezuelana de Televisão, durante o qual o chefe de Estado venezuelano fez referência a declarações de Barack Obama dadas ao jornal «El Universal».
«Obama decidiu atacar-nos (...) Obama, mete-te nos teus assuntos, com o teu país, que levas ao desastre. Agora queres ganhar votos atacando a Venezuela, não sejas irresponsável. Farsa, és uma farsa!», exclamou.
Na entrevista ao «El Universal», o presidente norte-americano demonstrou-se «preocupado» com o governo de Chávez, que, segundo Obama, «restringe os direitos do povo» venezuelano e «ameaça os valores democráticos».
«Nós somos livres e nunca seremos uma colónia tua nem de ninguém (...) Obama, és a vergonha de África, por seres afrodescendente, deixa-nos tranquilos, mas cumprindo com a tua gente, aqui não virás tu nem os Estados Unidos impor-nos nada», disse.
As declarações do presidente Hugo Chávez tiveram lugar no âmbito de um Conselho de Ministros transmitido em directo pelo canal estatal Venezuelana de Televisão, durante o qual o chefe de Estado venezuelano fez referência a declarações de Barack Obama dadas ao jornal «El Universal».
«Obama decidiu atacar-nos (...) Obama, mete-te nos teus assuntos, com o teu país, que levas ao desastre. Agora queres ganhar votos atacando a Venezuela, não sejas irresponsável. Farsa, és uma farsa!», exclamou.
Na entrevista ao «El Universal», o presidente norte-americano demonstrou-se «preocupado» com o governo de Chávez, que, segundo Obama, «restringe os direitos do povo» venezuelano e «ameaça os valores democráticos».
19.12.11
A imagem do dia 19-12-2011
2011 December 19
A Geminid Meteor Over Iran
Credit & Copyright: Arman Golestaneh
Credit & Copyright: Arman Golestaneh
Explanation: Some beautiful things begin as grains of sand. Locked in an oyster, a granule grows into an iridescent pearl, lustrous and lovely to behold. While hurtling through the atmosphere at 35 kilometers per second, a generous cosmic sand grain becomes an awe-inspiring meteor, its transient beauty displayed for any who care to watch. This years Geminid meteor shower peaked last week with sky enthusiasts counting as many as 150 meteors per hour, despite the din of bright moon. Pictured above the Taftan volcano in southeast Iran, a meteor streaks between the bright star Sirius on the far left and the familiar constellation of Orion toward the image center. Sky watchers are looking forward to next years Geminids which should peak during a unobstructive new Moon.
18.12.11
Quando a noticia não é o mais imprtante...decote de pivô holandesa torna-se viral na Net (vídeo)
No noticiário estação de TV 'Nederland 2' é o decote generoso da pivô holandesa que mais chama a atenção. O vídeo já atingiu quase 3 milhões de visualizações.
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/decote-de-pivo-holandesa-torna-se-viral-na-net-video=f694620#ixzz1guQPKHW8
Scut: novo ataque nas portagens da A22
Uma caixa de passagem de cabos de fibra óptica para os pórticos da A22 no Algarve foi vandalizada sábado tendo sido chamadas ao local a GNR e Polícia Judiciária, explicou à Lusa fonte da Protecção Civil Portuguesa.
De acordo com a fonte contactada, a caixa alvo de vandalismo, localizada na zona de Boliqueime, existe para proporcionar a passagem da fibra ótica para os pórticos que fazem as leituras de passagem de veículos, está localizada fora da auto-estrada.
«O acesso à caixa é feito sem necessidade de entrar na via e existem várias caixas idênticas ao longo da estrada», explicou a fonte ao salientar que a Euroscut chamou as autoridades para se proceder a uma investigação.
De acordo com a fonte contactada, a caixa alvo de vandalismo, localizada na zona de Boliqueime, existe para proporcionar a passagem da fibra ótica para os pórticos que fazem as leituras de passagem de veículos, está localizada fora da auto-estrada.
«O acesso à caixa é feito sem necessidade de entrar na via e existem várias caixas idênticas ao longo da estrada», explicou a fonte ao salientar que a Euroscut chamou as autoridades para se proceder a uma investigação.
Andorra vai ter um Consulado Honorário com funcionários do MNE
Vai ser criado um Consulado Honorário em Andorra. É a alternativa que o Governo encontrou para compensar o encerramento da Embaixada e do Consulado de Portugal no Principado, que gerou muitos protestos da comunidade portuguesa. O anúncio foi feito à RDP/Internacional pelo secretário de Estado das Comunidades, José Cesário.
17.12.11
Anedota alentejana
Dois lisboetas iam pelo Alentejo, quando encontram um Alentejano sentado a sombra de uma Azinheira:-) Resolvem chatea-lo um pouco e perguntam:
- Compadre, quanto tempo falta para chegar onde queremos ir?
- Uns 10 minutos, responde o alentejano.
- Mas como, indaga um dos lisboetas?
- E' que esse e' o tempo que demora para chegar onde eu caguei, e vocês estão com cara de quem quer ir 'a merda...
- Compadre, quanto tempo falta para chegar onde queremos ir?
- Uns 10 minutos, responde o alentejano.
- Mas como, indaga um dos lisboetas?
- E' que esse e' o tempo que demora para chegar onde eu caguei, e vocês estão com cara de quem quer ir 'a merda...
Benfica goleia o Rio Ave e isola-se provisoriamente na liderança
16.12.11
Aumenta roubo de matrículas para fugir às portagens
No Algarve, tem aumentado nos últimos dias o furto de chapas de matrícula, incluindo de carros abandonados na via pública, para fugir ao pagamento das portagens na Via do Infante (A22).
Desde que o Governo introduziu portagens nas Scut (auto-estradas sem custos para o utilizador), não param de aumentar os estratagemas para ‘fintar’ os pórticos instalados nas auto-estradas e não pagar as taxas. As principais tácticas passam por ocultar a matrícula, mas há quem não hesite em falsificá-las.
Em todo o país, soube o SOL, entre 1 de Janeiro e 13 de Dezembro deste ano, foram participados à GNR 637 furtos de matrículas – o que corresponde a uma média de 13 casos por semana. No entanto, para já a GNR prefere não associar todos estes furtos a esquemas fraudulentos relacionados com a cobrança de portagens.
Já no que diz respeito à ocultação de matrículas, fontes policiais assumem que os casos são cada vez mais frequentes. Ainda este fim-de-semana, apurou o SOL, a GNR multou dois condutores que circulavam na Via do Infante, no Algarve, porque os veículos tinham as chapas de matrícula parcialmente tapadas com autocolantes. Também nesta auto-estrada, onde a cobrança de portagens arrancou no passado dia 8 (tal como na A23, A24 e A25), outro cidadão foi interceptado e levado a tribunal por ter falsificado a matrícula – um crime punível com pena de prisão entre um e cinco anos.
Já há casos em tribunal
Nestas e nas restantes Scut do país que passaram a ser portajadas desde Outubro de 2010 (caso da A28), as autoridades têm detectado várias situações de ocultação de matrículas – uma contra-ordenação que pode custar entre 120 e 600 euros. «Há de tudo: chapas parcialmente tapadas com fita adesiva branca, autocolantes e cartazes com mensagens e até insultos», conta ao SOL um militar da GNR, acrescentando que algumas concessionárias forneceram as imagens dos carros suspeitos à Polícia, à qual pediram colaboração para encontrar os infractores.
Mais difícil é encontrar os condutores que optam por falsificar as matrículas, seja utilizando chapas furtadas de outros carros ou simplesmente alterando dígitos da própria matrícula para incriminarem outras pessoas. «Basta alterar cirurgicamente uma letra ou número para falarmos de falsificação», explica outra fonte da GNR, acrescentando que há «vários» casos – alguns já em tribunal – de pessoas que se viram confrontadas com pagamentos de viagens que garantem nunca ter feito.
E a verdade é que o equipamento instalado nas Scut não permite saber se os carros têm matrículas furtadas ou falsificadas. Mesmo a Polícia só consegue despistar uma matrícula falsa através de uma pesquisa manual e demorada na base de dados ou através do sistema 'Polícia Automático'.
Paquistanesa aparece nua em revista indiana
A actriz paquistanesa Veena Malik está a processar a revista masculina indiana FHM, que publicou fotos suas nua, na edição de Dezembro.
Segundo a revista brasileira «Veja», a actriz diz que pousou com «algumas roupas» e que as imagens foram alteradas com recurso ao «Photoshop».
A revista nega as acusações e diz ter um vídeo que comprova a sessão fotográfica.
«A senhora Malik foi enganada. Ela fez uma sessão de fotos, mas não havia nudez. Ela estava com algumas roupas», disse o advogado de Veena, Ayaz Bilawala.
A defesa da actriz exige uma indemnização de dois milhões de dólares e a retirada de todas as publicações da revista nas bancas.
«Nas fotos que foram mostradas para aprovação, ela aparecia com roupas», defendeu Bilawala.
Já o editor da FHM indiana, Kabeer Sharma, diz que «todas as acusações são falsas» e que já estão a estudar várias opções, «inclusive um processo».
Sharma garante que as fotografias são autênticas e que o vídeo que o comprova só ainda não foi divulgado devido «à natureza» das imagens.
Segundo a revista brasileira «Veja», a actriz diz que pousou com «algumas roupas» e que as imagens foram alteradas com recurso ao «Photoshop».
A revista nega as acusações e diz ter um vídeo que comprova a sessão fotográfica.
«A senhora Malik foi enganada. Ela fez uma sessão de fotos, mas não havia nudez. Ela estava com algumas roupas», disse o advogado de Veena, Ayaz Bilawala.
A defesa da actriz exige uma indemnização de dois milhões de dólares e a retirada de todas as publicações da revista nas bancas.
«Nas fotos que foram mostradas para aprovação, ela aparecia com roupas», defendeu Bilawala.
Já o editor da FHM indiana, Kabeer Sharma, diz que «todas as acusações são falsas» e que já estão a estudar várias opções, «inclusive um processo».
Sharma garante que as fotografias são autênticas e que o vídeo que o comprova só ainda não foi divulgado devido «à natureza» das imagens.
15.12.11
França: 'manifs' contra cortes no ensino de Português e fecho de consulados (vídeo)
No próximo sábado, dia 17, associações convocaram uma nova manifestação para a porta da embaixada de Portugal em França contra o fecho de três vice-consulados e a redução do número de professores.
Uma anterior manifestação, no mesmo local de Paris, no passado dia 7, chegou a ser comovente. Com crianças na primeira linha a gritarem "Português não deve morrer!" e a cantarem o hino nacional, duas centenas de pessoas protestaram nesse dia contra a supressão de postos de professores (ver vídeo no final do texto).
Os cortes no ensino da língua aos luso-descendentes chocaram os portugueses de França pela maneira brutal como foram feitos - em pleno ano escolar, deixando, segundo as contas de Carlos Pereira, diretor do Lusojornal, perto de três mil crianças sem aulas.
"Inacreditável"
"Cortar 20 professores em França e deixar quase três mil alunos sem aulas de Português em pleno ano escolar é inacreditável", comenta Carlos Pereira.
No próximo sábado, os organizadores (diversas associações) pensam reunir muitos mais manifestantes contra os cortes no ensino de Português, mas também contra o fecho de três vice-consulados em França - Clermont-Ferrand, Lille e Nantes.
No passado fim de semana, uma manifestação reuniu cerca de 700 pessoas no centro de Clermont-Ferrand contra o fecho das instalações consulares. Associações desta cidade do centro da França (região de Lyon) anunciam ir participar igualmente na próxima manifestação de Paris.
No quadro de uma reestruturação da rede diplomática, o Governo decidiu fechar sete embaixadas e cinco vice-consulados (dois deles na Alemanha, onde também se verificam protestos).
Os cortes no ensino e na rede diplomática e consular devem-se, segundo o Governo, às dificuldades económicas e financeiras que o país atravessa.
Queixa contra o Governo
Um "Coletivo para a Defesa do Ensino do Português", formado em França, anunciou ir apresentar queixa ao Provedor de Justiça contra o Governo português, por considerar que este está a violar a Constituição.
"O Governo viola o artigo 74 da Constituição no que diz respeito à obrigatoriedade do Estado de garantir o ensino da língua aos filhos dos emigrantes", declara Raul Lopes, porta-voz desta associação.
Veja o vídeo da manifestação (realizada dia 7 e não dia 14, conforme está legendado):
Multibanco: novas máquinas vão dar ouro!
A marca portuguesa de compra e venda de ouro - a Valores - lança este fim-de-semana, em Gaia e em Cascais, as duas primeiras máquinas multibanco de ouro em Portugal, onde se podem adquirir barras ou moedas de ouro.
O director-geral da Valores, J. Chester, disse citado pela Lusa que o funcionamento do Gold ATM «é semelhante ao dos que dão dinheiro, mas neste caso o produto final da transacção são moedas ou barras de ouro».
O director-geral da Valores, J. Chester, disse citado pela Lusa que o funcionamento do Gold ATM «é semelhante ao dos que dão dinheiro, mas neste caso o produto final da transacção são moedas ou barras de ouro».
14.12.11
Veja as novas fotos da lua de Saturno
A Nasa publicou nesta terça-feira novas imagens da lua de Saturno obtidas pela sonda Cassini, que ficou a cem quilómetros da superfície de Dione.
As imagens publicadas mostram as fracturas na superfície do satélite, os anéis de Saturno e outras duas luas do planeta, Epimeteu e Pandora, noticia o «G1».
A sonda Cassini foi lançada em 1997 para estudar a composição das luas de Saturno.
As imagens publicadas mostram as fracturas na superfície do satélite, os anéis de Saturno e outras duas luas do planeta, Epimeteu e Pandora, noticia o «G1».
A sonda Cassini foi lançada em 1997 para estudar a composição das luas de Saturno.
10.12.11
Actrizes despem-se para o Calendário Pirelli 2012
Uma tradição que remonta a 1964, o lançamento do famoso Calendário Pirelli inclui este ano três actrizes entre as 12 mulheres fotografadas pelo italiano Mario Sorrenti.
A norte-americana (nascida na Ucrânia) Milla Jovovich, a japonesa Rinko Kikuchi e a polaca Malgosia Bela são as estrelas de cinema que embelezam um dos mais conhecidos calendários em todo o mundo.
Beleza, sensualidade e a já tradicional nudez fazem parte da edição de 2012 do Calendário Pirelli. A sessão fotográfica numa praia da Córsega, em França, contou também com a participação das modelos Lara Stone, Kate Moss, Guinevere Van Seenus, Edita Vilkeviciute, Saskia de Brauw, Joan Smalls, Natasha Poly, Isabeli Fontana, e Margaret Madè.
A norte-americana (nascida na Ucrânia) Milla Jovovich, a japonesa Rinko Kikuchi e a polaca Malgosia Bela são as estrelas de cinema que embelezam um dos mais conhecidos calendários em todo o mundo.
Beleza, sensualidade e a já tradicional nudez fazem parte da edição de 2012 do Calendário Pirelli. A sessão fotográfica numa praia da Córsega, em França, contou também com a participação das modelos Lara Stone, Kate Moss, Guinevere Van Seenus, Edita Vilkeviciute, Saskia de Brauw, Joan Smalls, Natasha Poly, Isabeli Fontana, e Margaret Madè.
O significado da palavra "PORTUGAL"
Descobriu-se agora o significado da palavra P.O.R.T.U.G.A.L.:
País Onde Roubar, Tirar, Usurpar, Gamar e Aldrabar, é Legal !!!!
(do nosso correspondente Paulo S.)
8.12.11
Video - TV francesa divulga vídeo de Strauss-Kahn no Sofitel
BFMTV.com divulgou imagens captadas pelas câmaras de videovigilância do hotel Sofitel em Nova Iorque no dia 14 de Maio.
A cadeia de televisão francesa BFMTV difundiu hoje (quinta-feira) as primeiras imagens captadas pelas câmaras de videovigilância do hotel Sofitel em Nova Iorque no dia 14 de Maio, as quais mostram o ex-director do FMI, Dominique Strauss-Kahn, bem como a empregada que depois o acusou de agressão sexual.
A BFMTV mostra as imagens captadas pelas câmaras do hotel no período que vai desde a saída de DSK do hotel às 12:27, hora de Nova Iorque, até à chegada da polícia às 14:10.
As imagens mostram o ex-director do FMI a fazer calmamente o check-out do hotel e a apanhar um taxi, depois de pagar a sua conta. Não parece estar com pressa. Na segunda sequência, vê-se Nafissatou Diallo, a empregada, a sair do elevador acompanhada de outros funcionários do Sofitel. A seguir, ela explica, gesticulando muito, como terá sido a agressão e um dos seguranças do hotel, Adrian Branch, telefona à polícia a avisar que uma empregada de limpeza fora alvo de agressão sexual por parte de um cliente.
As imagens mostram depois Nafissatou sentada, em silêncio.
ULTIMA HORA: ASAE ENCERRA ASSEMBLEIA DA REPUBLICA! (humor)
ÚLTIMA HORA:
ASAE INTERDITA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
Fiscais da ASAE, da inspecção da higiene alimentar, acabam de encerrar a Assembleia da República.
Motivo: Comiam todos do mesmo tacho...
Jovem português descobre proteína de combate à SIDA
O desenvolvimento de uma proteína com potencial para combater o vírus da SIDA valeu ao jovem cientista português Bruno Correia e à sua equipa a publicação de um artigo científico na conceituada revista «Science».
Bruno Correia considera-se «um rapaz muito humilde» para quem «as coisas começaram a fazer sentido ao ver uma proteína em computador», noticia a agência Lusa.
A equipa integrada pelo cientista português de 31 anos desenvolveu em laboratório, a partir de modelos computacionais, uma proteína com potencial para «criar anticorpos para neutralizar o vírus» da imunodeficiência humana (SIDA), utilizando um novo caminho para uma vacina, e que pode mais tarde ser usado no tratamento a muitas outras doenças.
Em declarações à agência Lusa, Bruno Correia, que se encontra a trabalhar no Scripps Research Institute, na Califórnia, há três meses, disse que este «é um conceito altamente experimental» e que «ainda (se está) a uns anos (da vacina), se alguma vez funcionar».
O cientista diz que com os métodos usados para criar a proteína é possível aperfeiçoar o desenho de enzimas com interesse biotecnológico, aplicações biomédicas e inibidores de doenças, biocombustíveis e até criar proteínas com funções totalmente novas.
Esta proteína foi criada com uma função específica e já decorre a difícil fase de manipulação para que de facto sejam criados os pretendidos anticorpos eficazes contra o vírus.
«É muito complicado desenhar estas moléculas, mas mais complicado ainda é fazer com que se comportem como uma vacina. Comparado com o que é necessário atingir, ainda falta muito», revela o cientista português, que em Portugal passou pela Universidade de Coimbra e pelo Instituto Gulbenkian de Ciência.
A proteína já foi produzida e testada experimentalmente em laboratório, e mesmo administrada em seres vivos, mas «os primeiros resultados ainda são limitados».
A parte por que Bruno Correia é responsável no artigo na «Science», em que participaram 13 cientistas, baseia-se na sua tese de doutoramento feita na Universidade de Seattle, sobre o desenvolvimento de métodos computacionais e experimentais para fazer modulação de proteínas.
Através de cálculos e do software, foram criadas novas sequências para a proteína poder atingir os objectivos pretendidos.
«O HIV é uma prioridade, mas há outras doenças. A técnica não é só aplicada para o desenho de vacinas. Fomos financiados para este vírus, mas a técnica é mais vasta», diz Bruno Correia.
O programa de doutoramento do Instituto Gulbenkian de Ciência foi «a grande revolução da vida» para o jovem cientista, um dos primeiros alunos da primeira edição do programa de biologia computacional.
O jovem cientista português revelou que gostava de voltar a Portugal, mas os próximos dois a três anos serão de pós-doutoramento, para «atingir outra maturidade científica e conhecer outros campos, alargar conhecimento, tentar estabelecer de forma mais independente, ter próprio grupo de investigação».
Nestas coisas, como disse, «não sabe» se é antiquado ou não, mas entende que tem «uma certa dívida patriótica pelas oportunidades dadas com o dinheiro dos contribuintes portugueses», pelo qual confessou ter «grande respeito», considerando que «é dinheiro muito suado», como realçou.
«Se tiver algum dia oportunidade de poder dar alguma coisa de volta, então muito bem. Se não, continuamos amigos na mesma. Vamos à procura noutros sítios. Hoje também vivemos num mundo global onde não se pode fechar a porta a nada», concluiu.
Bruno Correia considera-se «um rapaz muito humilde» para quem «as coisas começaram a fazer sentido ao ver uma proteína em computador», noticia a agência Lusa.
A equipa integrada pelo cientista português de 31 anos desenvolveu em laboratório, a partir de modelos computacionais, uma proteína com potencial para «criar anticorpos para neutralizar o vírus» da imunodeficiência humana (SIDA), utilizando um novo caminho para uma vacina, e que pode mais tarde ser usado no tratamento a muitas outras doenças.
Em declarações à agência Lusa, Bruno Correia, que se encontra a trabalhar no Scripps Research Institute, na Califórnia, há três meses, disse que este «é um conceito altamente experimental» e que «ainda (se está) a uns anos (da vacina), se alguma vez funcionar».
O cientista diz que com os métodos usados para criar a proteína é possível aperfeiçoar o desenho de enzimas com interesse biotecnológico, aplicações biomédicas e inibidores de doenças, biocombustíveis e até criar proteínas com funções totalmente novas.
Esta proteína foi criada com uma função específica e já decorre a difícil fase de manipulação para que de facto sejam criados os pretendidos anticorpos eficazes contra o vírus.
«É muito complicado desenhar estas moléculas, mas mais complicado ainda é fazer com que se comportem como uma vacina. Comparado com o que é necessário atingir, ainda falta muito», revela o cientista português, que em Portugal passou pela Universidade de Coimbra e pelo Instituto Gulbenkian de Ciência.
A proteína já foi produzida e testada experimentalmente em laboratório, e mesmo administrada em seres vivos, mas «os primeiros resultados ainda são limitados».
A parte por que Bruno Correia é responsável no artigo na «Science», em que participaram 13 cientistas, baseia-se na sua tese de doutoramento feita na Universidade de Seattle, sobre o desenvolvimento de métodos computacionais e experimentais para fazer modulação de proteínas.
Através de cálculos e do software, foram criadas novas sequências para a proteína poder atingir os objectivos pretendidos.
«O HIV é uma prioridade, mas há outras doenças. A técnica não é só aplicada para o desenho de vacinas. Fomos financiados para este vírus, mas a técnica é mais vasta», diz Bruno Correia.
O programa de doutoramento do Instituto Gulbenkian de Ciência foi «a grande revolução da vida» para o jovem cientista, um dos primeiros alunos da primeira edição do programa de biologia computacional.
O jovem cientista português revelou que gostava de voltar a Portugal, mas os próximos dois a três anos serão de pós-doutoramento, para «atingir outra maturidade científica e conhecer outros campos, alargar conhecimento, tentar estabelecer de forma mais independente, ter próprio grupo de investigação».
Nestas coisas, como disse, «não sabe» se é antiquado ou não, mas entende que tem «uma certa dívida patriótica pelas oportunidades dadas com o dinheiro dos contribuintes portugueses», pelo qual confessou ter «grande respeito», considerando que «é dinheiro muito suado», como realçou.
«Se tiver algum dia oportunidade de poder dar alguma coisa de volta, então muito bem. Se não, continuamos amigos na mesma. Vamos à procura noutros sítios. Hoje também vivemos num mundo global onde não se pode fechar a porta a nada», concluiu.
7.12.11
Fotografia - "O Mar Morto"
O Mar Morto tem peculiaridades que o tornam único. Uma delas é o alto nível de salinidade. A agência Reuters divulgou imagens aéreas de uma beleza rara, que retratam as formações de sal do Mar Morto.
O Mar Morto banha Israel e Jordânia e tem um nível de salinidade dez vezes superior ao dos restantes oceanos.
"Azuis" cinzentos empatam com Zenit (0-0) e caiem para a Liga Europa
O FC Porto lutou, atacou mais, teve oportunidades, mas não as conseguiu concretizar. O nulo no Dragão, apurou o Zenit e relegou os azuis e brancos para a Liga Europa, onde vão defender o título.
O FC Porto iniciou o jogo, com a mesma equipa que derrotou o Shakhtar e o Sp. Braga, ou seja com Maicon nas laterais, Defour e João Mourinho e Fernando no miolo e com Hulk na frente do ataque, acompanhado de Djalma e James.
Os dragões tiveram tudo para assegurarem a qualificação e em primeiro lugar, o Shakhtar vencia fora, bastava um golo, um simples "movimentar" de rede para continuar na Liga dos sonhos. O FC Porto entrou com fulgor e vontade, queria abdicar de defender o seu titulo na Liga Europa e assegurar presença nos melhores 16 da Europa.
Faltou sempre a referência, a ave de rapina que tão bem esvoaçou pelas áreas adversárias na época passada. Mas hoje ganhou-se um enorme Moutinho. O pequeno número 8 logo aos 5 minutos, isolou um deslumbrado Djalma que com tamanhas facilidades, não conseguiu bater Malafeev. Malafeev um nome que será amaldiçoado para sempre para os lados do Dragão.
O Zenit esse, foi um vodka de Catenaccio, à italiana, sempre atrás da linha da bola, à espera de um deslize para matar a partida. Danny, "o cãozinho necessitado", foi sempre abafado pela retaguarda dos "dragões" e pelos assobios que vinham da bancada.
Na segunda parte, o FC Porto mudou a face, aparece com mais vontade, Vítor Pereira tirou Defour e colocou James na zona central, Kléber foi para a frente.
O colombiano começou a assumir mais o jogo libertando-se das marcações. Hulk ameaçou logo a abrir com um remate cruzado a passar muito perto do poste (49).
James voltou a tentar a sorte, num remate cruzado com a bola quase a beijar o ferro. Pouco depois o Shakhtar marcava, o sonho tomava forma, mas falhava no conteúdo.
Entrou Varela, arriscava-te tudo, bola para a frente. Moutinho recupera uma bola, cruza para a área, o mesmo destino, as mãos de Malafeev.
O tempo passa, James combina bem com Kléber, dispara, no dragão suspira-se pelo som do ecoar da rede, Malafeev brilha novamente.
Toda a gente de pé, assobia-se o Zenit, entra o capitão Bruno Alves, Rolando vai para a área. O árbitro dá três minutos de compensação, canto para o porto, novo canto, a bola hoje não foi fiel. Acabou! o FC Porto vai defender o título na Liga Europa.
6.12.11
Preparem-se, a Europa está a morrer
Helena Garrido - Helenagarrido@negocios.pt
A União Europeia e o euro estão a morrer às mãos da Alemanha. Pela Alemanha nasceram, por causa da Alemanha arriscam a morte.
Hoje todos aceitam as directivas de Angela Merkel que Nicolas Sarkozy finge serem também da França. Estamos submergidos pelas dívidas e subjugados pelo terror do fim do euro. Mas a humilhação dos povos, pelos menos de alguns, paga-se.
As bolsas festejaram, as taxas de juro caíram e os líderes do outro lado do Atlântico respiraram de alívio. Mas tudo pode ser efémero. Pela actuação dos investidores e pelo que a história ensina dos povos europeus.
Os que ditam as regras do mercado, claro, reagem mais rapidamente que os povos. Ontem, ao fim do dia, a agência de "rating" Standard & Poor's revelava ao "Financial Times" a possibilidade de baixar o "rating" da Alemanha, França, Holanda, Áustria, Finlândia e Luxemburgo que hoje contam com a nota máxima (três A). Basta a França perder o valor de país sem risco para o mesmo acontecer ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) que está a angariar recursos para países como Portugal. No outro lado do Atlântico, onde se compreende muito bem como funciona a economia financeira, valem zero as conversas sobre revisões de tratados e regras de disciplina financeira que levam meses e são ditados por dois países em 17 ou 27.
Deste lado do Atlântico, quem conhece a Europa, sabe que a dupla Merkzozy traçou um caminho incerto para ganhar a batalha do colapso imediato do euro mas aprofundou ainda mais as feridas, abertas desde que esta crise começou em 2010, na soberania e na democracia dos países europeus e da União Europeia.
A Europa de Jean Monnet foi construída com os valores do respeito pelo outro, num tempo em que a Alemanha não era a grande Alemanha, mas a Alemanha saída da guerra - como este fim-de-semana lembrou Helmut Schimdt. Os tratados foram sempre revistos num ritual que respeita os valores da democracia e a diferença entre os povos. Nunca nasceram de reuniões entre a França e a Alemanha. Sim, a história conta que o euro nasce de um compromisso entre Paris de Miterrand e, na altura, Bona de Kohl. Eu, disse a Alemanha, concordo em partilhar a minha soberania monetária, e eu, disse a França, concordo com a unificação alemã. Mas nem por isso se deixou de construir um Tratado, o de Maastricht, com todos os rituais que os valores da democracia e liberdade exigem.
A Alemanha prefere sacrificar os valores da democracia e da igualdade entre os povos no altar da sacrossanta proibição do financiamento monetário da dívida que vai alimentando ganhos financeiros. Sem se dar conta, a Alemanha está a ser cúmplice dos ganhos de milhões que muitos bancos, investidores, estão a obter, cobrando 6 a 7% aos Estados soberanos do euro para, com esses títulos, a renderem essas taxas, irem buscar dinheiro a 1% ao BCE. Porque o banco de Frankfurt pode deixar os bancos ganharem dinheiro à custa dos soberanos, mas não pode ajudar directamente os povos. Porque, na narrativa que nos vai sendo feita, os povos têm de ser castigados por terem gasto de mais. Sem que ninguém queira saber porque gastaram e como gastaram e muito menos quem foi que quebrou, sem consequências, a regra do Pacto de Estabilidade.
Temos de nos preparar. Os povos sofrem, mas não esquecem. De Atenas a Dublin, passando por Lisboa, de Roma a Madrid, as feridas vão ficando. Podemos estar seriamente perante a vitória numa batalha que nos lança para a pior das guerras, a da desintegração europeia.
Hoje todos aceitam as directivas de Angela Merkel que Nicolas Sarkozy finge serem também da França. Estamos submergidos pelas dívidas e subjugados pelo terror do fim do euro. Mas a humilhação dos povos, pelos menos de alguns, paga-se.
As bolsas festejaram, as taxas de juro caíram e os líderes do outro lado do Atlântico respiraram de alívio. Mas tudo pode ser efémero. Pela actuação dos investidores e pelo que a história ensina dos povos europeus.
Os que ditam as regras do mercado, claro, reagem mais rapidamente que os povos. Ontem, ao fim do dia, a agência de "rating" Standard & Poor's revelava ao "Financial Times" a possibilidade de baixar o "rating" da Alemanha, França, Holanda, Áustria, Finlândia e Luxemburgo que hoje contam com a nota máxima (três A). Basta a França perder o valor de país sem risco para o mesmo acontecer ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) que está a angariar recursos para países como Portugal. No outro lado do Atlântico, onde se compreende muito bem como funciona a economia financeira, valem zero as conversas sobre revisões de tratados e regras de disciplina financeira que levam meses e são ditados por dois países em 17 ou 27.
Deste lado do Atlântico, quem conhece a Europa, sabe que a dupla Merkzozy traçou um caminho incerto para ganhar a batalha do colapso imediato do euro mas aprofundou ainda mais as feridas, abertas desde que esta crise começou em 2010, na soberania e na democracia dos países europeus e da União Europeia.
A Europa de Jean Monnet foi construída com os valores do respeito pelo outro, num tempo em que a Alemanha não era a grande Alemanha, mas a Alemanha saída da guerra - como este fim-de-semana lembrou Helmut Schimdt. Os tratados foram sempre revistos num ritual que respeita os valores da democracia e a diferença entre os povos. Nunca nasceram de reuniões entre a França e a Alemanha. Sim, a história conta que o euro nasce de um compromisso entre Paris de Miterrand e, na altura, Bona de Kohl. Eu, disse a Alemanha, concordo em partilhar a minha soberania monetária, e eu, disse a França, concordo com a unificação alemã. Mas nem por isso se deixou de construir um Tratado, o de Maastricht, com todos os rituais que os valores da democracia e liberdade exigem.
A Alemanha prefere sacrificar os valores da democracia e da igualdade entre os povos no altar da sacrossanta proibição do financiamento monetário da dívida que vai alimentando ganhos financeiros. Sem se dar conta, a Alemanha está a ser cúmplice dos ganhos de milhões que muitos bancos, investidores, estão a obter, cobrando 6 a 7% aos Estados soberanos do euro para, com esses títulos, a renderem essas taxas, irem buscar dinheiro a 1% ao BCE. Porque o banco de Frankfurt pode deixar os bancos ganharem dinheiro à custa dos soberanos, mas não pode ajudar directamente os povos. Porque, na narrativa que nos vai sendo feita, os povos têm de ser castigados por terem gasto de mais. Sem que ninguém queira saber porque gastaram e como gastaram e muito menos quem foi que quebrou, sem consequências, a regra do Pacto de Estabilidade.
Temos de nos preparar. Os povos sofrem, mas não esquecem. De Atenas a Dublin, passando por Lisboa, de Roma a Madrid, as feridas vão ficando. Podemos estar seriamente perante a vitória numa batalha que nos lança para a pior das guerras, a da desintegração europeia.
A imagem do dia 06-12-2011 (Video)
Image Credit & Copyright: S2P / IMCCE / OPM / JL Dauvergne et al.
O significado da palavra "PORTUGAL"
Descobriu-se agora o significado da palavra P.O.R.T.U.G.A.L.:
País Onde Roubar, Tirar, Usurpar, Gamar e Aldrabar, é Legal !!!!
(do nosso correspondente Paulo S.)
Diz o Daniel Oliveira: "O governo usa a polícia para instigar a violência?"
Quando, no dia da Greve Geral, sindicatos e manifestantes dispersos informaram da presença de agentes infiltrados na concentração em frente à Assembleia da República, a PSP e o ministro da Administração Interna desmentiram. Perante as imagens captadas por anónimos e jornalistas de um polícia à paisana a espancar um cidadão, a polícia informou que se tratava de um cidadão alemão procurado pela INTERPOL. Revelou-se uma imaginativa falsidade. Se fosse verdade seria muito grave, já que a pessoa em causa saiu em liberdade, por ordem do tribunal, no dia seguinte.
Saltando de mentira em mentira, o assunto foi morrendo nos jornais. Mas as imagens de vídeo e de fotografias (assim como a pesquisa das imagens de televisão transmitidas naquele dia) começam a deixar clara uma coisa muitíssimo mais grave: tudo aponta para a existência de agentes provocadores naquela manifestação. Ou seja, agentes à paisana que instigaram a atos de violência, que insultaram e provocaram os seus colegas, fazendo-se passar por manifestantes (tudo convenientemente próximo da comunicação social), e que até estiveram na primeira linha do derrube das barreiras de segurança. Ou seja, que acicataram os manifestantes mais exaltados, fazendo-se passar por seus "camaradas", e que criaram o ambiente que justificaria, de alguma forma, uma intervenção policial em direto nos canais de notícia, ofuscando assim a greve geral.
A confirmarem-se todas as informações documentadas por imagens que vão chegando à Internet (a polícia já confirmou que dois homens que aparecem em fotografias a envolverem-se em desacatos contra os seus colegas são agentes) isto tem de ter consequências. Como cidadão pacifico e cumpridor da lei, quero poder usar da minha liberdade de manifestação, consagrada na Constituição, sem correr o risco de me ver no meio de uma guerra campal. É essa, supostamente, a função das forças de segurança. Se elas trabalham no terreno para causar os distúrbios (justificando uma intervenção que ajuda a criminalizar o protesto e ofuscar os objetivos das manifestações), elas passam a ser um factor de insegurança e de ilegalidade.
Claro que não acredito que aqueles agentes, a confirmar-se o que as muitas imagens que por aí circulam indiciam de forma tão esmagadora, tenha agido por mote próprio. Por isso, quero saber quatro coisas:
1. Se está garantida uma investigação independente - é para isto que serve a Inspeção Geral da Administração Interna (IGAI) - para saber quem são aqueles homens que ora aparecem a insultar e provocar polícias ora aparecem a ajudar a prender manifestantes?
2. Caso se confirmem as suspeitas, de onde veio a ordem para ter agentes à paisana numa manifestação com o objetivo de criar um ambiente violento naquilo que deveria ser uma manifestação pacifica?
3. Caso essa ordem tenha vindo da direção-geral da PSP (seria ainda mais assustador perceber que a polícia está em autogestão), o que pretende fazer o ministro com o seu diretor-geral? Deixar à frente das forças de segurança pública um agitador que espalha a desordem nas manifestações?
4. Caso a ordem tenha vindo da direção-geral da PSP com o conhecimento do ministro, o que pretende fazer o primeiro-ministro? Deixar no seu lugar um político apostado a criar um clima de insegurança nas manifestações e assim violar um direito constitucional?
Por mim, como cidadão, não desistirei deste tema até as imagens que estão disponíveis serem devidamente esclarecidas e, caso se prove o que elas indiciam, os responsáveis por este ato contra a paz social e a liberdade sejam politicamente, disciplinarmente e criminalmente punidos. E pelo menos nisto, junto-me ao Sindicato do Ministério Público e ao Bastonário da Ordem dos Advogados que exigem esclarecimentos e as devidas medidas de punição para os responsáveis.
Nada tenho contra a PSP. Nem contra a instituição, nem contra os seus profissionais, que também são vítimas da austeridade. Considero que a polícia, quando faz o seu trabalho, garante a nossa liberdade. Incluindo a liberdade de manifestação, impedindo que provocadores ou idiotas se aproveitem de protestos pacíficos para espalhar a violência. Mas quando a polícia serve (ou é usada pelo poder político) para criar um ambiente de medo e um clima de violência que justifique a limitação das liberdades fundamentais, não posso, como cidadão, ficar em silêncio. Nem eu, nem todos os que acreditam e defendem a democracia.
Do muito que está disponível, podem ver este vídeo, estas fotos e esta notícia:
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/-o-governo-usa-a-policia-para-instigar-a-violencia=f692344#ixzz1fkyaaayt
5.12.11
Ana Drago: acordo Sarkozy-Merkel é «assustador»
A deputada bloquista Ana Drago considerou esta segunda-feira «absolutamente assustador» para a continuidade da União Europeia o anúncio de medidas «limitadoras da soberania» dos Estados-Membros, quando a moeda única enfrenta uma «crise profunda e sistémica».
Ana Drago reagia, em declarações à Agência Lusa, às linhas do acordo franco-alemão Sarkozy-Merkel hoje alcançado sobre a governação da União Europeia e da Zona Euro.
«Hoje, é de temer, de facto, a continuidade do euro e da construção europeia numa lógica comunitária», opinou, sustentando que é «deitar gasolina em cima da fogueira» a apresentação de «um conjunto de medidas limitadoras da soberania» dos Estados-Membros da União Europeia, antes da cimeira de Bruxelas de quinta e sexta-feira e «num contexto de crise profunda e sistémica» da moeda única.
Segundo a parlamentar, trata-se de «políticas minimalistas para estancar a crise das dívidas soberanas do espaço europeu» e que «agravam as dificuldades políticas de construção europeia».
O que, vincou, é «absolutamente assustador para o processo de construção europeia dos últimos 50 anos».
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, concordaram hoje em propor um novo tratado europeu - englobando os 27 Estados-Membros da União Europeia ou os 17 países da Zona Euro - e sanções automáticas para os países cujo défice ultrapasse três por cento do produto interno bruto.
Para o Bloco de Esquerda, são «medidas autoritárias e restritivas», impostas «no momento em que toda a Zona Euro está a ser sujeita a uma grande pressão dos mercados financeiros».
Medidas que, advogou Ana Drago, «propõem a manutenção da austeridade», que «tem conduzido a recessões profundas no espaço europeu».
Os bloquistas entendem, como alternativa, que o Banco Central Europeu, cuja independência é defendida pela dupla Sarkozy-Merkel, deverá «apoiar as economias» mais debilitadas do espaço europeu, comprando a dívida pública no mercado primário.
«Precisamos de eurobonds [títulos de dívida europeus, que Merkel e Sarkozy rejeitam] e de programas de crescimento da economia», frisou Ana Drago.
A deputada criticou ainda o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, pelo que disse ser a sua «absoluta subserviência» à chanceler alemã.
Ana Drago reagia, em declarações à Agência Lusa, às linhas do acordo franco-alemão Sarkozy-Merkel hoje alcançado sobre a governação da União Europeia e da Zona Euro.
«Hoje, é de temer, de facto, a continuidade do euro e da construção europeia numa lógica comunitária», opinou, sustentando que é «deitar gasolina em cima da fogueira» a apresentação de «um conjunto de medidas limitadoras da soberania» dos Estados-Membros da União Europeia, antes da cimeira de Bruxelas de quinta e sexta-feira e «num contexto de crise profunda e sistémica» da moeda única.
Segundo a parlamentar, trata-se de «políticas minimalistas para estancar a crise das dívidas soberanas do espaço europeu» e que «agravam as dificuldades políticas de construção europeia».
O que, vincou, é «absolutamente assustador para o processo de construção europeia dos últimos 50 anos».
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, concordaram hoje em propor um novo tratado europeu - englobando os 27 Estados-Membros da União Europeia ou os 17 países da Zona Euro - e sanções automáticas para os países cujo défice ultrapasse três por cento do produto interno bruto.
Para o Bloco de Esquerda, são «medidas autoritárias e restritivas», impostas «no momento em que toda a Zona Euro está a ser sujeita a uma grande pressão dos mercados financeiros».
Medidas que, advogou Ana Drago, «propõem a manutenção da austeridade», que «tem conduzido a recessões profundas no espaço europeu».
Os bloquistas entendem, como alternativa, que o Banco Central Europeu, cuja independência é defendida pela dupla Sarkozy-Merkel, deverá «apoiar as economias» mais debilitadas do espaço europeu, comprando a dívida pública no mercado primário.
«Precisamos de eurobonds [títulos de dívida europeus, que Merkel e Sarkozy rejeitam] e de programas de crescimento da economia», frisou Ana Drago.
A deputada criticou ainda o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, pelo que disse ser a sua «absoluta subserviência» à chanceler alemã.
França e Alemanha dispostas a liquidar os fracos...
França e Alemanha chegaram a acordo esta segunda-feira numa série de reformas para combater a crise da Zona Euro, que serão apresentadas ao presidente do Conselho Europeu, anunciaram o presidente francês e a chanceler alemã após uma reunião de duas horas.
«O acordo franco-alemão é muito completo. Será redigido e apresentado a Herman Von Rompuy esta quarta-feira», garantiu o presidente francês ao início desta tarde, em conferência de imprensa conjunta que está a fazer as bolsas mundiais brilhar.
«Queremos ter a garantia de que os desequilíbrios [nacionais] que levaram a esta situação na Zona Euro não acontecerão de novo», afirmou ainda Nicolas Sarkozy. «Por isso, queremos um novo tratado, que deixe claro aos 27 países da União Europeia e aos membros da Zona Euro que as coisas não podem continuar como estão agora».
Sarkozy avançou que a nova proposta inclui a modificação do actual tratado europeu, e que idealmente este irá abranger os 27 Estados-membros, mas o eixo franco-alemão está preparado para delinear um tratado que inclua apenas os 17 da moeda única.
O tratado irá incluir automaticamente sanções para os estados que falhem a meta dos 3% da meta do défice, assim como uma regra de ouro para os países do Euro», alterações que Sarkozy espera ver discutidas até Março.
Da conferência conjunta ficou ainda a garantia de que os défices dos países do euro serão controlados ferreamente e que por isso é «necessário regras mais apertadas» e mesmo «alterações estruturais», sublinhou Merkel. Contudo a chanceler alemã asseverou que o Tribunal de Justiça Europeu não irá sobrepor-se à soberania nacional de cada país, mas irá vigiar «regra de ouro».
Quinta e sexta-feira, o eixo franco-alemão irá «recolher a «sensibilidade» dos restantes países da Zona Euro, na cimeira que está já marcada, explicou o presidente francês, mas a chanceler está convicta de que o plano terá a aceitação de todos os Estados-membros. Mais: ambos esperam que as decisões do novo tratado fiquem já delineadas neste encontro, em Bruxelas.
Sobre as euro-obrigações, Sarkozy afirmou que eles não são «em caso algum uma solução para a crise» e acrescentou que Paris e Berlim estão «de acordo» neste ponto. «A Alemanha e a França estão completamente de acordo ao dizer que os eurobonds não são em caso algum uma solução para a crise. Como vamos convencer os outros a fazer os esforços que estamos a tentar fazer se começamos por mutualizar as dívidas? Nada disso faz sentido», disse o presidente francês.
Paris e Berlim acordaram igualmente na necessidade de realizar uma cimeira da Zona Euro «todos os meses» enquanto durar a crise, cimeiras que devem ter «uma agenda precisa» com temas como «o direito ao trabalho» ou o «desenvolvimento de infraestruturas».
O presidente francês afirmou também que a França e a Alemanha querem que o fundo de ajuda permanente entre em vigor em 2012 e não em 2013, como previsto até agora, e que as decisões sejam tomadas por maioria em vez de unanimidade.
As decisões no seio do futuro Mecanismo Europeu de Estabilidade devem ser tomadas por maioria qualificada representando 85 por cento das contribuições dos Estados para esse fundo.
Questionado pelos jornalistas sobre o haircut grego, Angela Merkel foi clara ao afirmar que não haverá outro caso como o de Atenas: «Foi um caso muito específico e particular». «O nosso trabalho é corrigir os erros do passado», disse ainda a chanceler, apontando a «amizade franco-alemã como
«O acordo franco-alemão é muito completo. Será redigido e apresentado a Herman Von Rompuy esta quarta-feira», garantiu o presidente francês ao início desta tarde, em conferência de imprensa conjunta que está a fazer as bolsas mundiais brilhar.
«Queremos ter a garantia de que os desequilíbrios [nacionais] que levaram a esta situação na Zona Euro não acontecerão de novo», afirmou ainda Nicolas Sarkozy. «Por isso, queremos um novo tratado, que deixe claro aos 27 países da União Europeia e aos membros da Zona Euro que as coisas não podem continuar como estão agora».
Sarkozy avançou que a nova proposta inclui a modificação do actual tratado europeu, e que idealmente este irá abranger os 27 Estados-membros, mas o eixo franco-alemão está preparado para delinear um tratado que inclua apenas os 17 da moeda única.
O tratado irá incluir automaticamente sanções para os estados que falhem a meta dos 3% da meta do défice, assim como uma regra de ouro para os países do Euro», alterações que Sarkozy espera ver discutidas até Março.
Da conferência conjunta ficou ainda a garantia de que os défices dos países do euro serão controlados ferreamente e que por isso é «necessário regras mais apertadas» e mesmo «alterações estruturais», sublinhou Merkel. Contudo a chanceler alemã asseverou que o Tribunal de Justiça Europeu não irá sobrepor-se à soberania nacional de cada país, mas irá vigiar «regra de ouro».
Quinta e sexta-feira, o eixo franco-alemão irá «recolher a «sensibilidade» dos restantes países da Zona Euro, na cimeira que está já marcada, explicou o presidente francês, mas a chanceler está convicta de que o plano terá a aceitação de todos os Estados-membros. Mais: ambos esperam que as decisões do novo tratado fiquem já delineadas neste encontro, em Bruxelas.
Sobre as euro-obrigações, Sarkozy afirmou que eles não são «em caso algum uma solução para a crise» e acrescentou que Paris e Berlim estão «de acordo» neste ponto. «A Alemanha e a França estão completamente de acordo ao dizer que os eurobonds não são em caso algum uma solução para a crise. Como vamos convencer os outros a fazer os esforços que estamos a tentar fazer se começamos por mutualizar as dívidas? Nada disso faz sentido», disse o presidente francês.
Paris e Berlim acordaram igualmente na necessidade de realizar uma cimeira da Zona Euro «todos os meses» enquanto durar a crise, cimeiras que devem ter «uma agenda precisa» com temas como «o direito ao trabalho» ou o «desenvolvimento de infraestruturas».
O presidente francês afirmou também que a França e a Alemanha querem que o fundo de ajuda permanente entre em vigor em 2012 e não em 2013, como previsto até agora, e que as decisões sejam tomadas por maioria em vez de unanimidade.
As decisões no seio do futuro Mecanismo Europeu de Estabilidade devem ser tomadas por maioria qualificada representando 85 por cento das contribuições dos Estados para esse fundo.
Questionado pelos jornalistas sobre o haircut grego, Angela Merkel foi clara ao afirmar que não haverá outro caso como o de Atenas: «Foi um caso muito específico e particular». «O nosso trabalho é corrigir os erros do passado», disse ainda a chanceler, apontando a «amizade franco-alemã como
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