Esperançado em ser humano e, por vezes amanhado de “homem de gravata às
riscas” (dixit Stau Monteiro), não necessito de qualquer tortura moral para
confessar o intuito de busca da verdade que sempre me acompanhou na vida
profissional.
Ao “longo de uma longa” carreira ao serviço, não do Estado mas sim de
muitos palermas arrogantes e incompetentes, que conseguiram ser qualquer
coisinha graças aos paizinhos, que já tinham logrado qualquer porcaria de situação
de destaque da mesma forma, chego à conclusão, talvez um pouco exagerada, de
que os males do nosso Pais não provêm dos que trabalham mas sim dos que, nada
fazem.
O importante é “parecer”, sem nunca fazer! Por isso procuram de forma
insistente e doentia o jornalista que lhes vai tirar frequentemente o retrato;
é que uma imagem num periódico é sempre bom para que a hierarquia “mais
superior” saiba que o gajo não morreu; não faz nada mas aparece na imprensa;
isso sim é importante.
Entre alguns tédios “despachos”, depois de muito bocejar, algumas dessas criaturas podem entrar também em estado segundo,
imaginando serem pessoas de muito valor; e então começam a expelir tantas
ordens aos seus subordinados que quando chegam ao fim já nem se lembram do motivo
da excitação exacerbada.
Mas, “bipolarité oblige”, retomando as rédeas da sua vida fracassada,
tentando, agora com um tanto de sensatez, apagar o patológico complexo de que também
sofrem; ei-los, subitamente, a ocupar o seu tempo de serviço com qualquer
predilecta, estúpida e cínica manha: amedrontar os “seus” funcionários e "parir"
despachos do tipo: “Faça-se em conformidade”!...
E o funcionário executa, não a ordem bacoca, mas sim o que deve fazer de
acordo com a realidade e a sua experiência.
Portugal não pode continuar a sustentar patetas que nada produzem!
Portugal não pode continuar a manter desnecessários incompetentes Filhinhos Dos Pais!
Portugal merece outra coisa que a bosta de doutorzecos que “dirige” o
Pais em todas as instâncias!
Bordeaux, 4 de outubro de 2013.
JoanMira
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