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Texto : Escândalo no Consulado-Geral de Portugal no Rio de Janeiro
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Foto JoanMira |
Há alguns anos revelamos o escândalo que se passava no Consulado-Geral de Portugal no Rio de Janeiro.
Estão em causa milhões de Reais desviados.
Quando da minha passagem – 2012 – detectei as irregularidades que se cometiam e talvez - porque não - se continuam a cometer.
Informei, na altura, o Cônsul-Geral, Dr. Nuno Belo que entendeu não dar seguimento às minhas averiguações.
Por ter revelado as trafulhices existentes, por via não oficial, e não - por outra via - como se diz no Ministério dos Negócios Estranhos, fui castigado com um processo disciplinar e com multa de 1.700 €.
Entretanto, os vigaristas continuaram a roubar descaradamente sem que a nossa "diplomacia" nada fizesse!!!
Tinha então 40 anos de MNE e uma avaliação considerada de excelente por todos os meus superiores hierárquicos.
Tive, também, 3 processos disciplinares por ter o defeito de sempre dizer a verdade denunciando todas quaisquer trafulhices de que tive conhecimento.
Valeu-me tudo isto uma licença sem vencimento e dois anos sem receber cheta... Mas não verguei – nem vergo - e vou continuar a denunciar até que qualquer autoridade queira ouvir o que tenho a dizer. Os infractores continuam in loco ! Não é Tânia, Roberta, Alessandra e... outros. Onde està o dinheiro cobrado aos utentes e que nunca deu entrada nos cofres do Estado ?! Quem vai querer fazer a simples diligência de verificar que em 2012 existia uma conta paralela onde transitavam enormes importâncias de que o Ministério dos Negocios Estranhos abdicou.
Quem quiser saber a verdade, fale comigo. Mas parece-me que os coniventes preferem deixar "esquecer" o assunto, por muitos estarem implicados nesta fraude.
Peço ao meu amigo, deputado Carlos Gonçalves, accione os mecanismos legais para que sejam punidos os responsaveis.
10 de Dezembro de 2016.
JoanMira
11.12.19
Texto - Maria Manuela Ruivo : A "diplomata" analfabeta

Naquele fatídico ano de 19.., a senhora “diplomata” foi expedida para um posto consular de somenos importância (Bayonne); foi a forma que encontraram outros “diplomatas” com sede nas “Necessidades” para se verem livres de tamanha calamidade.
Mal chegou (em altos berros que, diga-se, foi uma constante do seu consulado), deu livre azo ao seu mau feitio, embirrando com funcionários, utentes e crianças; tendo identificado, à partida, que a senhora tinha graves problemas psíquicos, não liguei muito ao seu comportamento, habituado que sempre estive a “tudo” o que desagua das “Necessidades”.
E a vida decorria normal, isto é, os funcionários esforçando-se por fazerem o seu trabalho mesmo sem rumo e a senhora a servir-se da mansão e dos lacaios.
Até que um dia, infelizmente, se deu um grave acidente de viação onde treze compatriotas perderam a vida;
Temos que estar preparados para este tipo de situações e dar tudo o que temos não só a nível organizativo como do ponto de vista moral para tentar amenizar sofrimentos. Conquanto possamos não ter preparação académica para este tipo de situações, socorrermo-nos, da experiência que é também uma grande universidade.
O embaixador Francisco Seixas da Costa, esse sim um verdadeiro diplomata, costuma “desancar” nos vice-cônsules que diz, e é verdade, não são diplomatas; aprecio o que escreve tanto quanto aprecio o seu diplomático percurso.
Isto vem a propósito da “senhora” diplomata que, no caso em questão teve uma atitude absolutamente lamentável; é facto que não tinha preparação alguma para exercer as funções que lhe foram atribuídas como não tinha nem carácter, nem feitio, nem experiência para lidar com aquela difícil situação; ainda me lembro da sua atitude descontrolada quando insultava familiares das vitimas, vociferando na pista de aviação!
Senhor embaixador Seixas da Costa, isto é também a realidade de vice-cônsules que fazem o “Job” e de “diplomatas” que envergonham Portugal!
Porque o “post” já vai demasiado longo, reservo para a próxima intervenção a revelação de algumas objetivas verdades.
Muito tenho a dizer no fim desta minha carreira. As verdades sairão e como diz um político que muito aprecio: “ A mim ninguém me vira!”.
Bordeaux, 26 de maio de 2013.
JoanMira
10.12.19
Texto - Filomena e as radiações nucleares
Naquela linda manhã de sol pálido, mas de sol, os sobreviventes iam imergindo, atónitos, ainda pálidos e surpresos de que Deus os não tivesse levado para um Inferno mais atroz ainda que aquele a que, quase por milagre, tinham sobrevivido.
Chamas e fumo por todo o lado… passava-se por cadáveres inertes (claro)... Ninguém bulia, e ninguém sabia o que se tinha passado depois do intenso clarão que escondeu a luz do Sol.
Alem do que a visão humana alcançava, apenas destroços num horizonte azul-metalico…
E aquele ultra-som quase impercetível, acompanhado de odores ácidos…
Pensei de imediato que seria mais uma das asneiras da Filomena; mas, refletindo melhor, cheguei à conclusão que não; é que a Filomena não tinha inteligência suficiente para provocar tamanho cataclismo...
Pois...; a Filomena é apenas uma cetina-parola; jamais poderia ter sido ela a desencadear semelhante catástrofe.
Porque para ela fazer varias coisas ao mesmo tempo já é uma atividade demasiado árdua: imagine só: respirar, andar, dar ordens bacocas aos subalternos que lhe foram alugados e simultaneamente mandar os seus famosos e ostentados “yeaps”…
Decerto foram aprendidos de cor em qualquer pais governado por qualquer “trampa”.
Não sabemos se assim foi; mas contudo é certo que essas onomatopeias provocam a hilaridade de toda e qualquer pessoa que através delas percebe o complexo da pessoa…
Por isso logo pensei: para se ser maquiavélico, tem de haver varias condições "sine qua non": ter-se inteligência, ter-se um cérebro "arrumado", capacidade de síntese e organização/coordenação...Enfim, tudo o de que carece a infeliz criatura...
Assim sendo, jamais poderia ter estado a pobre da Filomena (rendamo-lhe esta singela homenagem), na origem do fim da nossa civilização.
Mas alguém, de facto, tinha premido o botão nuclear.
Encharcado de transpiração tentava imaginar onde me refugiar; entrei no meu automóvel mas nem consegui sair de casa tal era o "engarrafamento" nas estradas de pessoas fugindo a morte...
Já era tarde de mais; a onda de choque tinha-nos invadido acompanhada de um vento quente carregado de átomos loucos no meio de ondas sonoras intensas... Dentro de minutos chegaria o bafo infernal para nos liquidificar, derretendo todos corpos; aos sobreviventes só restava a esperança ténue de poderem sobreviver às mortais radiações...
A palavra de ordem era abrigar-se… Era o "salve-se quem puder"; mas onde?
Não havia mais solução para a vida…
Nem um navio acostado naquele porto nos podia salvar! Ter-se-ia feito algumas miseráveis milhas que já a radioatividade nos teria alcançado.
E a Filomena, palerma, sorria entre “yeaps, yeaps, yeaps…” como se na sua cretinice extrema fosse imune aos "raios que a destrocem…"
Acordei. Acabou o pesadelo...
Não foi desta vez não!
28-11-2016
JoanMira
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